28/05/2025
Enquanto o custo de vida só aumenta e os direitos dos trabalhadores são colocados em risco, o Sinsaúde Campinas e Região garante um retorno direto de quase R$ 17 mil por ano para quem for associado. Estar com o Sindicato significa ganhar mais, trabalhar menos para cuidar com qualidade e conquistar benefícios reais que fazem diferença no dia a dia. Os números provam que ser sindicalizado não é gasto, é investimento com retorno garantido.
Acompanhe o cálculo feito pelo diretor de Assuntos Jurídico do Sinsaúde, Paulo Gonçalves. Considerando um salário médio de R$ 2.500, um reajuste de 5% obtido nas negociações representa um aumento de R$ 125 por mês. Em 13 salários (incluindo o 13º), isso significa R$ 1.625 por ano a mais no orçamento. Já a cesta básica, garantida nos acordos e convenções, tem valor estimado de R$ 260 mensais. No fim do ano, isso representa R$ 3.120 em benefício direto.
Jornada de 180 horas
Outro avanço histórico é a jornada especial de trabalho. Enquanto no Brasil a jornada padrão é de 220 horas mensais, a categoria representada pelo Sinsaúde atua em jornadas de 180 horas, graças a uma conquista arrancada com muita luta. Essa redução de 40 horas mensais, considerando um valor proporcional de R$ 3 por hora, equivale a R$ 120 por mês. Multiplicando por 13 salários, o valor totaliza R$ 1.560 por ano. “Mas, atenção: esse cálculo é conservador, se usarmos como base o valor integral das horas reduzidas, o impacto pode chegar a R$ 7.020 por ano”, alerta Paulo.
Além disso, tem a conquista de adicional noturno ampliado. Enquanto a CLT determina 20% de adicional entre 22h e 5h, o mínimo garantido nas convenções do Sinsaúde é de 40%. Na prática, essa diferença representa cerca de R$ 400 por mês para quem atua no período noturno. Em 13 salários, são R$ 5.200 por ano.
Somando os ganhos com reajuste (R$ 1.625), cesta básica (R$ 3.120), jornada reduzida (R$ 7.020) e adicional noturno (R$ 5.200), o resultado chega a R$ 16.965 por ano. Esse é o impacto direto da ação sindical na vida do trabalhador da saúde.
Enquanto isso, o custo para manter o Sindicato forte e atuante é muito inferior a qualquer outro investimento. Com uma mensalidade de R$ 49 (R$ 588 por ano) e uma contribuição assistencial média de R$ 150, o valor total de investimento sindical gira em torno de R$ 738 por ano. Isso significa que, com menos de R$ 750, o trabalhador recebe quase R$ 17 mil de retorno em benefícios e ganhos salariais. Um retorno de mais de 2.200%. Nenhuma aplicação financeira no país gera esse tipo de rentabilidade.
Esses resultados não caem do céu. São fruto da negociação coletiva, um direito que foi enfraquecido por reformas como a de 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que instituiu a livre negociação sem garantias mínimas, e principalmente pela reforma trabalhista de 2017, no governo Temer, que retirou instrumentos de sustentação financeira dos sindicatos, acabou com a obrigatoriedade da homologação das rescisões nas entidades e legalizou jornadas de 12x36 sem folga semanal garantida.
Um bom negócio
“Em um cenário de ataques sistemáticos aos direitos da classe trabalhadora, o Sinsaúde é mais que um sindicato. É resultado. É resistência com efeito concreto no bolso e na vida de quem faz a saúde acontecer”, frisa a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento.
“Enquanto muitos só percebem o valor do sindicato quando os direitos são ameaçados, nós mostramos que estar junto ao Sinsaúde é um bom negócio todos os dias. Só em reajuste, cesta e jornada, o trabalhador da saúde economiza quase 17 mil reais por ano. E isso só é possível porque temos força de negociação. Quem acha que Sindicato é gasto, está olhando para o lado errado da história”, afirma Paulo Gonçalves.
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região
UGT - União Geral dos Trabalhadores