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O Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a UGT Brasil levaram um importante alerta à sede da FARM Rio, marca conhecida por seu compromisso com a sustentabilidade e o respeito aos direitos humanos. Os dirigentes Graça Reis, Josimar Andrade e Alex Valdiere Eça Sales entregaram uma carta assinada por Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato, manifestando preocupação com a possível parceria da FARM Rio com a Starbucks — uma relação que soa amarga para quem defende o trabalho decente.

A Starbucks possui um histórico alarmante. No Brasil, foi associada à compra de café de fazendas autuadas por práticas análogas à escravidão. Nos Estados Unidos, baristas lutam há anos por melhores condições de trabalho e seguem enfrentando resistência da empresa para a assinatura de um acordo coletivo justo.

A FARM Rio construiu sua reputação com base em valores como cuidado ambiental, equidade e respeito às pessoas. Por isso, associar sua imagem à Starbucks — que insiste em ignorar pautas essenciais de direitos humanos — é um risco ético e reputacional grave. Não há sustentabilidade verdadeira sem justiça social.

O recado é claro: FARM Rio, corte os laços com a Starbucks agora.

Essa união contradiz tudo aquilo que a marca diz defender. Nosso apelo é por um posicionamento coerente, por uma cadeia produtiva limpa e por parcerias que respeitem quem planta, colhe e serve o café.

Solidariedade aos trabalhadores do campo no Brasil e aos baristas norte-americanos.

Trabalho justo e dignidade sempre!