17/06/2025
Em clima de quadrilha de festa junina, mas com uma forte dose de crítica social a União Geral dos Trabalhadores (UGT), em parceria com CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, Nova Central Sindical e Central Pública, realizaram um ato simbólico e bem-humorado em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, nesta terça-feira (17). O protesto pedia a urgente redução das taxas de juros que, na avaliação das centrais, sufocam o crescimento econômico e penalizam diretamente a classe trabalhadora.
Os manifestantes dançavam com trajes típicos, faixas e cartazes criativos, chamando atenção para as consequências dos juros altos na economia do país.
Para o representante da UGT, Josimar Andrade, o impacto da política monetária afeta diretamente quem mais precisa:
“Hoje, viemos dançar quadrilha atrás do milho, mas não o milho da canjica e da pamonha e sim dos juros abusivos que tiram dos trabalhadores aquilo que conquistam com tanto esforço. São famílias endividadas, pequenas empresas quebrando, e uma economia travada pela ganância do sistema financeiro. Chega de quadrilha com vários milhões enquanto a população fica com o resto, com do bagaço do milho!”
A UGT e as centrais sindicais envolvidas na performance junina da Paulista reivindicaram que o Banco Central adote uma postura mais sensível às necessidades da população, reduzindo a taxa Selic de forma responsável, para estimular o consumo, facilitar o crédito e impulsionar a retomada do crescimento com geração de empregos.
UGT - União Geral dos Trabalhadores