18/06/2025
Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), as denúncias relacionadas ao assédio moral cresceram significativamente nos últimos anos. Entre 2023 e 2024, o número de ações cresceu 28%, passando de pouco mais de 91 mil para quase 117 mil processos.
Em apenas 5 anos, a Justiça do Trabalho julgou mais de 450 mil casos, e o auxílio-doença por transtornos de ansiedade aumentou 76%, tornando-se a principal causa de afastamento. Para as mulheres, o cenário é ainda pior. Só em 2024, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), foram quase 1,5 mil denúncias de assédio sexual e 50 ações judiciais, aumento de 16,8% em relação ao ano anterior.
Consequências do assédio moral e sexual no trabalho
O assédio moral e sexual causa danos profundos às vítimas, como transtornos psicológicos (ansiedade e depressão), além da redução drástica da produtividade e do aumento no absenteísmo. Um ambiente saudável, livre de assédio protege a dignidade humana e respeita os direitos dos trabalhadores.
Para enfrentar o problema, a conscientização é uma das ferramentas mais eficazes. Especialistas e autoridades recomendam políticas internas claras nas empresas, canais seguros para denúncias e ações educativas permanentes. A legislação trabalhista brasileira já prevê punições para assédio moral e sexual, porém o desafio ainda reside na aplicação efetiva dessas normas.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem reforçado as fiscalizações, mas é essencial que as empresas assumam o protagonismo no combate ao assédio. Campanhas de conscientização e treinamento de lideranças para identificar e combater práticas abusivas são passos fundamentais para mudanças concretas.
É preciso que todos os setores da sociedade, incluindo governo, empresas e trabalhadores, unam esforços para transformar o ambiente de trabalho em um espaço de respeito e dignidade, garantindo condições justas e seguras para todos.
Fonte: UGT-Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores