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Junho é celebrado como o Mês Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, uma data simbólica que remete à Revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, em Nova York. Com a diversidade como uma de suas principais bandeiras, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), em parceria com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) e o Partido dos Trabalhadores (PT), promoveu em sua sede uma palestra para debater a inclusão e o acesso ao emprego para a comunidade LGBTQIAPN+.

Participaram da mesa o presidente da UGT e do SECSP, Ricardo Patah; a vereadora do PT em Campinas, Paolla Miguel; Janaina Oliveira, do Conselho Nacional LGBT; Jaqueline Santos, da Fundação Friedrich Ebert (FES); e Marcelo Morais, do setorial PT LGBT.

Durante o seminário, Ricardo Patah destacou a importância da diversidade e os desafios enfrentados diariamente por pessoas LGBTQIAPN+, especialmente no acesso ao mercado de trabalho: “A UGT entregou um documento ao presidente Lula durante a campanha, com propostas de diferentes áreas, inclusive sobre os direitos da comunidade LGBTQIA+. O comércio é um dos setores que mais emprega pessoas da comunidade, e precisamos garantir os direitos de todos os trabalhadores. Nossa principal bandeira é o fim da jornada 6x1. Inclusive, durante a Parada, levaremos uma bandeira de 15 metros com esse pedido, pois essa escala é análoga à escravidão.”

Patah também destacou que o SECSP foi o primeiro sindicato do país a incluir em convenção coletiva uma cláusula de inclusão social voltada à população negra, lembrando que cerca de 35% da população de São Paulo é afrodescendente.

Ao longo do encontro, foram apresentados exemplos reais de inclusão por meio de iniciativas do sindicato, como o caso de Marcela, mulher trans que enfrentava dificuldades para conseguir uma vaga de trabalho e conseguiu se recolocar a partir de um mutirão realizado na sede da entidade.

No dia 25 de junho, será promovido um novo mutirão de emprego da diversidade, com mais de 3 mil vagas disponíveis.