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SIGMUC freia retrocessos e garante manutenção do vale-transporte para GMms da região metropolitana; luta por valorização continua


18/06/2025


Em mais um capítulo de resistência e mobilização dos servidores da Guarda Municipal de Curitiba, o SIGMUC atuou de forma firme e estratégica na Câmara Municipal diante de projetos enviados pelo Executivo e que representavam ataques diretos aos direitos da categoria.

Os projetos, protocolados e votados em regime de urgência, propunham mudanças prejudiciais ao funcionalismo, especialmente ao restringirem o acesso ao vale-transporte de servidores que residem em municípios que não possuem limites com Curitiba, além de alterarem pontos do plano de carreira da categoria. Ao tomar conhecimento das propostas, a direção do SIGMUC agiu prontamente e exigiu explicações tanto do Executivo quanto do Legislativo.

A mobilização sindical teve início com reuniões estratégicas junto à presidência da Câmara, vereador Tico Kuzma, contando com a presença do líder do Executivo na Casa, Serginho do Posto, do presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, vereador Olímpio, da líder da oposição, vereadora Giorgia Prates, entre outros parlamentares. Na ocasião, os dirigentes sindicais detalharam os prejuízos imediatos que os projetos trariam, especialmente com a suspensão do vale-transporte, que afetaria diretamente os rendimentos dos servidores.

Da mesma forma, os diretores se reuniram com a secretária de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, Daniele Regina dos Santos, reforçando os argumentos na defesa do direito ao vale para todos os guardas que residem na região metropolitana — incluindo os que vivem em cidades não contíguas e também outras cidades que não compõem a região, mas que há anos, de boa-fé, recebem o benefício.

Vitória parcial e resultado da mobilização

Graças à forte pressão exercida pelo sindicato e à mobilização dos guardas, que acompanharam os debates e votações na Câmara, avanços foram conquistados. Foi aprovada a manutenção do vale-transporte para todos os servidores que residem em municípios integrantes da região metropolitana, independentemente de limítrofes ou não com Curitiba. Já os guardas que moram fora dessa abrangência terão o benefício garantido até 31 de dezembro de 2027.

“Diante da proposta inicial do Executivo, esse resultado é uma conquista da mobilização coletiva da categoria. Sem luta, os prejuízos seriam imediatos e irreparáveis”, destaca a direção do SIGMUC.

Outro ponto crítico foi o projeto que altera a Lei 16.203/2023, que rege o plano de carreira dos guardas municipais. A proposta do Executivo mantém um percentual de apenas 20% de crescimento entre os níveis, considerado pelo sindicato como irrisório e desestimulador, aprofundando o descontentamento da categoria, que já convive com uma das menores remunerações entre as forças de segurança da região metropolitana.

Em resposta à pressão do sindicato, a administração municipal afirmou que os percentuais poderão ser revistos por decreto do prefeito Eduardo Pimentel, que publicamente assumiu o compromisso de tornar os planos mais atrativos. Também foi sinalizado que haverá redistribuição de vagas entre todos os níveis da carreira, sem concentração em apenas uma faixa.

Contudo, o SIGMUC reforça que essa medida ainda está aquém das necessidades da categoria. “Estamos falando de uma guarda com salários congelados há 8 anos, sobrecarga de trabalho e ausência de perspectivas. Precisamos de um plano de carreira digno, que valorize o mérito e permita crescimento real. Precisamos que a nossa carreira seja tratada com as especificidades que a carreira da Segurança Pública exige, temos Lei Federal específica e que deve ser observada pela gestão municipal”.

O sindicato anuncia que lançará novas campanhas de marketing sindical para denunciar o desmonte da carreira, o descaso com os servidores e reforçar a luta por respeito, dignidade e valorização. A entidade destaca que a mobilização será constante nos próximos meses, com foco em reverter perdas históricas e construir avanços reais.

“Não aceitaremos que a Guarda Municipal de Curitiba continue sendo tratada como uma categoria de passagem para outras carreiras. Vamos continuar pressionando o Executivo e denunciando toda tentativa de retirar direitos conquistados com suor e luta”, finaliza a nota oficial do SIGMUC.


Fonte: SIGMUC




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