03/07/2025
Em uma reportagem especial publicada nesta semana, o jornal Tribuna destaca à sociedade de Curitiba a realidade atual enfrentada pelos guardas municipais. A matéria ressalta um levantamento do SIGMUC que apontou o afastamento de 343 GM por transtornos mentais e comportamentais, entre 2017 e junho de 2025.
VEJA ABAIXO TRECHOS DA REPORTAGEM:
Um levantamento do Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (SIGMUC) apontou que, entre 2017 e junho de 2025, 343 guardas municipais foram afastados por transtornos mentais e comportamentais. “Os guardas estão adoecidos com todas as precarizações que foram feitas nos últimos anos contra a gente”, reclama João Silva*, servidor da categoria há seis anos.
As causas dos afastamentos são variadas, mas ligadas ao cotidiano da profissão. “A rotina é estressante. A carga horária é puxada. Muitas vezes você precisa procurar uma renda extra para completar o orçamento. Ouvimos falar de promoções, mas é sempre aquele ‘papo de chefe’”, desabafa.
Um dos apelos do SIGMUC é que a prefeitura cumpra o previsto na Lei Federal Nº 14.531/2023, que complementa a lei do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). No texto, a lei determina que as corporações ofereçam acompanhamentos psicológicos específicos para os profissionais da segurança pública e defesa social.
“Com a alteração no SUSP, em 2023, foi instituído um programa de proteção social que contempla a proteção à saúde mental dos profissionais em segurança pública. Desde então, estamos cobrando a prefeitura. Precisamos de alguém específico para atuar dentro da corporação, assim como tem nas Polícias Militar e Civil”, explica Rejane Soldani, presidente do SIGMUC.
A reportagem completa está disponível no site: WWW.TRIBUNAPR.COM.BR
Fonte: SIGMUC
UGT - União Geral dos Trabalhadores