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Em entrevista à Agência Rádio Web, o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho, Magno Lavigne, celebrou um marco histórico para a juventude brasileira: o Brasil alcançou 664.313 contratos ativos de aprendizagem profissional com jovens entre 14 e 24 anos, segundo dados do Novo Caged. Esse é o maior número já registrado desde a criação da Lei da Aprendizagem.

Somente nos cinco primeiros meses de 2025, foram mais de 65 mil novas oportunidades abertas, o que representa um crescimento de 9,68% em relação ao mesmo período de 2024. A conquista demonstra a eficácia da política pública e o esforço conjunto do governo, das empresas e das entidades formadoras para garantir oportunidades reais de inserção produtiva para a juventude.

Magno Lavigne reforçou que a Lei da Aprendizagem é a melhor forma de inserção do jovem no mundo do trabalho, pois alia emprego, estudo e qualificação profissional. “O jovem não precisa abandonar a escola para trabalhar. Pelo contrário, a aprendizagem exige a permanência nos estudos, oferece jornada reduzida e compatível com os horários escolares, salário, FGTS e INSS. Além disso, é uma forma concreta de obter experiência profissional ainda na adolescência, qualificando esses jovens para o futuro”, explicou o secretário.

Em um país onde jovens são constantemente cobrados por experiência para ingressar no mercado de trabalho, o programa de aprendizagem aparece como um instrumento poderoso de inclusão, cidadania e formação profissional.

O Ministério do Trabalho segue atuando para ampliar as oportunidades de aprendizagem, valorizando empresas que cumprem a cota legal e promovendo campanhas de sensibilização para que mais jovens tenham acesso a esse direito. O recorde de 2025 é um sinal claro de que investir na juventude é investir no futuro do Brasil.