UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Indenização dos trabalhadores da UPA João Brischi depende agora da Câmara Municipal


28/07/2025



Está nas mãos dos vereadores de Monte Mor a solução para o pagamento das verbas rescisórias dos 39 profissionais demitidos da UPA João Brischi. A primeira parcela da dívida deveria ter sido quitada em 20 de julho, conforme compromisso firmado pela Prefeitura em audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) no dia 16 de maio, mas não foi.

 

Em reunião realizada no dia 21 com o secretário de Saúde do município, Wagner Tegon, o chefe de gabinete, Wanderlei Soares, representantes dos trabalhadores e os diretores do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento e José Augusto de Sousa, a Prefeitura informou que não começou a pagar a dívida porque depende da aprovação de uma lei de crédito suplementar orçamentário.

 

A Prefeitura precisa enviar um projeto de lei para ser aprovado pelo Legislativo, que está em recesso até o dia 1º de agosto.

 

De acordo com o Setor de Protocolo da Câmara Municipal de Monte Mor, o prazo normal de tramitação desta lei é de 45 dias, mas pode ser acelerado, caso os vereadores aprovem um pedido de urgência. Se o projeto de lei for protocolado no prazo, pode ser votado na sessão do dia 4 de agosto.

 

“O Sinsaúde fará gestão junto à Prefeitura e aos vereadores, solicitando que o projeto de lei seja aprovado o mais rápido possível e os trabalhadores comecem a receber o que lhes é de direito”, afirma a diretora Sofia Rodrigues do Nascimento.

 

 

Histórico de luta. Em assembleia realizada no dia 30 de junho, os trabalhadores da UPA João Brischi aprovaram a proposta de pagamento apresentada pela Prefeitura de Monte Mor. Pelo acordo, o pagamento será realizado de forma parcelada, em 10 vezes, com limite de até R$100 mil por mês.

 

“A decisão é resultado da atuação do Sinsaúde, que desde o início cobrou soluções e não mediu esforços na defesa dos direitos dos 39 profissionais demitidos da unidade”, destaca o diretor sindical, José Augusto de Sousa.

 

Desde as demissões, ocorridas em 31 de março, o Sindicato atuou para garantir que nenhum direito fosse retirado. A mobilização incluiu acionamento do MPT, abertura de mediação, reuniões com representantes da Prefeitura e da antiga gestora da UPA, além de pressão pública constante para garantir o pagamento integral das verbas rescisórias. Agora, o problema está nas mãos do Legislativo Municipal.

 

A proposta aprovada contempla todas as verbas devidas, incluindo a multa do artigo 477 da CLT, que é obrigatória por conta do atraso no pagamento das rescisões.

 

Essa multa foi exigência do Sinsaúde, reafirmando que nenhum direito seria deixado para trás.  “Essa conquista é fruto da luta do Sindicato e da união dos trabalhadores. Desde o começo, deixamos claro que não aceitaríamos que ninguém saísse prejudicado. A luta continua até que tudo esteja quitado”, relata Sofia.

 

Fonte: Sinsaúde Campinas e Região via Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo




logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.