07/08/2025
A permanência do home office exige cuidados com a ergonomia. Má postura ainda prejudica milhões de brasileiros e aumenta os casos de dores e lesões.
De acordo com o SESI, 51% dos trabalhadores remotos sentem dores nas costas, 45% no pescoço e 38% nos ombros.
Esses números revelam que muitos ainda trabalham em ambientes despreparados, sem a devida adaptação ergonômica.
Dados do IBGE mostram que mais de 9 milhões de brasileiros atuaram remotamente em 2023. Com isso, o risco de doenças ocupacionais cresceu.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a possibilidade de acidentes de trabalho no home office, reforçando a responsabilidade das empresas.
A ergonomia exige ajustes simples, porém fundamentais. A tela deve estar na altura dos olhos, com pés firmes no chão e joelhos a 90 graus.
A cadeira precisa apoiar totalmente as costas, enquanto pausas regulares ajudam a reduzir o desgaste físico e mental.
No entanto, a atenção não deve parar no escritório. Sofás, televisões e bancadas também influenciam a postura e o conforto diário.
Sentar-se de forma inadequada para ler ou usar o notebook no sofá pode gerar dores lombares e tensão no pescoço.
De acordo com o portal Franccino, manter o alinhamento do corpo em todas as atividades domésticas melhora a qualidade de vida.
Evitar torções e levantar objetos corretamente são práticas essenciais para evitar lesões fora do trabalho.
Portanto, adaptar o ambiente doméstico com foco na ergonomia se tornou um passo vital para o bem-estar físico e mental.
Fonte: Rádio Peão
UGT - União Geral dos Trabalhadores