08/08/2025
No próximo dia 10 de setembro, a UGT-BA (União Geral dos Trabalhadores da Bahia) promove um seminário que vai debater a possibilidade de implantação de um piso salarial mínimo estadual diferenciado do nacional. O evento reúne especialistas, representantes sindicais e agentes públicos para analisar o cenário econômico da Bahia e discutir como a criação de um piso salarial próprio pode valorizar o trabalhador baiano, garantindo melhores condições de vida e remuneração.
De acordo com a UGT-BA, a proposta de um piso salarial mínimo estadual surge diante do crescimento econômico que a Bahia apresenta nos últimos anos, com aumento na geração de empregos e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Conforme a entidade sindical, estudos indicam que esses avanços criam condições para que o Estado possa adotar uma remuneração mínima que reflita sua realidade econômica, diferente do piso nacional estabelecido pelo governo federal.
“Temos dados que comprovam que, diante do crescimento econômico do Estado, da geração de emprego e do aumento do PIB, é possível, sim, que a Bahia tenha um piso salarial diferenciado, que valorize o trabalhador local”, destaca Marcelo Carvalho, presidente da UGT-BA.
Durante o seminário, serão apresentadas análises econômicas, jurídicas e sociais que evidenciam a viabilidade técnica e legal para a implementação do piso mínimo estadual. Entre os temas abordados estarão o impacto positivo para a economia local, a redução das desigualdades salariais regionais e o fortalecimento do mercado de trabalho baiano.
Ainda segundo Marcelo Carvalho, a iniciativa visa também promover um diálogo construtivo entre os setores público, privado e sindical, buscando alternativas para valorizar o trabalho e ampliar a justiça social no Estado. “O seminário é um passo importante para fortalecer políticas públicas que atendam às necessidades específicas da Bahia e estimulem o desenvolvimento sustentável”.
“A discussão sobre o piso salarial mínimo diferenciado reforça a importância de políticas que reconheçam as particularidades regionais, promovam a dignidade do trabalhador e impulsionem o crescimento econômico com justiça social”, completou o dirigente sindical.
Fonte: Política Livre
UGT - União Geral dos Trabalhadores