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Sinsaúde encerra semana de capacitação da diretoria com recarga de esperança


18/08/2025


O educador Paulo Freire definia esperança como uma conjugação do verbo esperançar, uma ação de se levantar, ir atrás, construir, levar adiante e não desistir. Foi com esta esperança e ao som de Gonzaguinha que terminou nesta sexta-feira (15) o quarto e último dia da Jornada de Formação Sindical do Sinsaúde, que reuniu toda a diretoria, gestão 2025-2030, nas instalações da Colônia de Férias da Federação Paulista da Saúde, em Praia Grande.  

 

 

Foram dias intensos de palestras, oficinas, dinâmicas, debates e muita troca de experiência entre veteranos e jovens sindicalistas, pela primeira vez à frente de uma gestão sindical. Lições que vão agregar na bagagem cultural de cada dirigente sindical uma melhor forma de atuar e defender os mais de 80 mil trabalhadores da base do Sindicato, espalhados em 172 cidades de abrangência.

 

 

O presidente do Sinsaúde e da Federação, Edison Laércio de Oliveira, elogiou toda equipe que ajudou na organização do evento e a dedicação dos participantes. “Foram dias produtivos e alcançamos nosso objetivo de criar uma aproximação e troca de experiências entre os diretores novos e mais antigos, dando uma recarga de energia para a gestão que começa”, afirma.

 

 

O presidente da subsede de Marília, Aristeu Carriel, também ficou bastante satisfeito com a programação. “Podemos passar um pouco da nossa vivência no sindicalismo para os mais jovens e reciclar as nossas ideias”, avaliou.

 

 

Já o presidente da subsede de Limeira, Leandro Barreto, mostrou entusiasmo com a garra dos novos diretores que compõem a diretoria. “É uma nova geração de vem pra brilhar no Sindicato e precisamos ajudar esta luz aumentar”, comemora. Limeira é uma das subsedes que ganhou uma nova diretora que chegou com vontade: Natália Damasceno. “Espero que este mandato seja de muito aprendizado. Estamos cheias de gás para lutar por um Sindicato cada vez mais forte”, promete.

 

 

São muitos nomes novos que compõem a gestão 2025-2030, e todos mostraram dedicação e foco nas apresentações e falas dos colegas e também se colocaram com coragem nas discussões. “Eu agradeço a oportunidade de estar nesta diretoria. Esperei 5 anos para realizar este sonho”, contou Osana da Silva, de Amparo.

 


Comunicação e um aprendizado para a vida

 

O último dia de capacitação teve continuidade e aprofundamento sobre o tema comunicação e persuasão. O professor Mário Lopes desenvolveu o conteúdo ensinando como vencer barreiras da comunicação, evitar ruídos físicos e simbólicos num diálogo, além de evitar preconceitos e julgamentos prévios numa conversa. Falta de atenção e ambiguidade numa mensagem também foram abordados.

 

 “São aprendizados que vou levar para a vida”, afirmou a diretora de primeiro mandato, Evanir Adriano.

 

 


UGT-SP presente

 

O presidente da regional paulista da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Amauri Mortágua, prestigiou o último dia de formação e contou um pouco da história do sindicalismo que ele mesmo presenciou. Lembrou que a vida de sindicalista não é fácil e que todos devem estar sempre preparados para os ataques. “Sempre tentaram colocar o trabalhador contra o próprio sindicato”, conta, citando o Sistema S para demonstrar a importância de se manter os sindicatos com as contribuições. “O Sistema S (Sesi, Senai, Senac) é mantido pelas empresas e descontam 2,5% da folha de pagamento e não há possibilidade de fazer carta de oposição. Mas fazem campanha para os trabalhadores fazerem oposição aos sindicatos”, explica.

 

 

Ele conta que sempre houve uma campanha massiva e incessante, midiática e política, para diminuir a importância que os sindicatos têm para defender os direitos dos trabalhadores. “Sempre me perguntei, como é possível que o trabalhador que estou defendendo não aceita a gente. É ilógico”, pondera.

 

 

Mortágua destacou em sua fala que os trabalhadores de todas as categorias devem se unir em pautas comuns e pressionar o Poder Legislativo para que aprove as leis de redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, o fim da escala 6x1, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos. “Esta configuração do Congresso Nacional não defende e atacam os sindicatos”, explica.

 

 


Grand Finale

 

O professor Mário Lopes fechou sua última palestra com o mito da caverna de Platão e a importância daqueles que tem coragem de ir além das prisões mentais e culturais, das sombras da dominação dos amos da caverna, simbolizadas no mito, para olharem a luz da liberdade e das possibilidades que a vida apresenta para ajudar os aprisionados a se libertarem também. “O sindicalismo é a busca da luz, que luta contra a dominação e a exploração dos trabalhadores”, finaliza.

 

 

E, ao som das melodias de Gonzaguinha, “viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz”, os diretores se despediram e entregaram os certificados de participação um para o outro, num momento final de confraternização e amizade.

 

 

Participaram da jornada diretores da sede de Campinas e subsedes das regiões de Americana, Amparo, Araraquara, Atibaia, Araras, Bragança Paulista, Dracena, Jundiaí, Itu/Indaiatuba, Itapira, Limeira, São João da Boa Vista, Espírito Santo do Pinhal, Marília/Garça, Mogi Guaçu, Tupã.

 

 

Fonte: Sinsaúde Campinas e Região via Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo




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