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Os principais pontos em pauta foram o reajuste salarial e o valor da cesta básica. A reivindicação dos trabalhadores era de 7% de aumento nos salários e R$ 480,00 para a cesta básica. Após a análise, o Tribunal concedeu reajuste de 6,5%, o que representa um aumento real de 1,18%, considerando que a data-base é 1º de maio e a inflação do período foi de 5,32%. Em relação à cesta básica, apesar da insistência patronal em manter o valor de R$ 450, o Tribunal fixou em R$ 480,00, exatamente como pleiteado pela categoria.

Este resultado só foi possível graças à forte pressão exercida pelos trabalhadores, que se mobilizaram em todo o estado e realizaram paralisações decisivas. Na Pepsico e na Kerry do Brasil, a interrupção das atividades demonstrou a insatisfação da categoria e forçou avanços nas negociações. Já na Dr. Oetker, a paralisação ganhou destaque pela sua longa duração, chegando a vinte dias, o que escancarou a disposição de luta dos trabalhadores e mostrou que sem resistência não há conquistas.

O desfecho desta audiência foi considerado uma grande vitória para o setor, que garante não apenas a reposição da inflação, mas também avanços concretos nas condições de vida dos trabalhadores. Além disso, a decisão reforça a importância da mobilização e da unidade sindical para enfrentar a resistência patronal e conquistar melhorias efetivas.

Com o acordo judicial, a categoria de doces e conservas reafirma sua força coletiva e a relevância de um setor que movimenta a economia estadual. Agora, as federações e os sindicatos aguardam a publicação do documento oficial do Tribunal, que trará os detalhes formais do julgamento e consolidará as conquistas asseguradas nesta audiência.

Fonte: Fitiasp