15/09/2025
O Diretor Tesoureiro da Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná Paulo Roberto Morais participou neste dia 12 de setembro do Fórum Estadual de Liberdade Sindical, realizado no auditório do SINECOFI, em Foz do Iguaçu. O encontro teve como tema “Desafios e estratégias do movimento Sindical no Contexto Atual” e reuniu representantes de diversas entidades sindicais, advogados trabalhistas, lideranças de centrais sindicais e membros do Ministério Público do Trabalho.
A audiência coletiva, promovida em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) e centrais sindicais, destacou pontos centrais para a classe trabalhadora, como a precarização das relações de trabalho, o enfraquecimento da representação sindical e os caminhos para a reconstrução da força coletiva. Também foram debatidas estratégias de fortalecimento da liberdade sindical, o combate ao antissindicalismo e a importância de ampliar a articulação regional entre sindicatos para a defesa de direitos sociais.
Na oportunidade, o Presidente do SINECOFI José Carlos Neves convidou para compor a mesa a Procuradora do Trabalho Dra. Rúbia Vanessa Canabarro, que destacou o compromisso dos procuradores do MPT em manter e promover debates que possam resultar em diálogos de consenso entre Entidades de representação Patronal e Laboral. Dentre importantes lideranças do sindicalismo, estiveram presentes no encontro a Presidente e a Diretora do SEC Toledo Rosecler Marisa Rhoden Zorzo e Inês Quiosi e o Presidente e a Diretora do SEC União da Vitória José Maurício Beller Testi e Eliane Aparecida Tremba.
O encontro contou com a palestra de Sandro Silva, que é Economista e Supervisor Técnico Departamento Intersindical de Estudos Sociais e Econômicos (DIEESE). Sandro desatacou a importância da realização de fóruns, seminários e debates que tenham o objetivo de fomentar o diálogo entre os representantes sindicais das duas classes. “No meu entendimento vejo que a reforma trabalhista criou uma espécie de anomalia na legislação brasileira, pois a Constituição mantém a obrigatoriedade da existência dos sindicatos como sendo os representantes dos trabalhadores, mas a reforma removeu a obrigatoriedade do trabalhador contribuir para manter de portas abertas o sindicato, desde modo enfraquecendo as entidades e ao efetuar uma análise a nível mundial, posso afirmar que qualquer país onde se tenha um movimento sindical fragilizado, se tem como resultado uma democracia fragilizada e condições sociais igualmente fragilizadas”, pontuou.
A participação da FECEP reforça o compromisso da entidade com a defesa dos trabalhadores do comércio, contribuindo ativamente para debates estratégicos que visam fortalecer a representação sindical e garantir os direitos sociais da classe trabalhadora.
Fonte: FECEP
UGT - União Geral dos Trabalhadores