O Dia Internacional da Igualdade Salarial, celebrado em 18 de setembro desde 2020, é um marco fundamental na luta contra a desigualdade de gênero no mundo do trabalho. Para a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e sua Secretaria Nacional da Mulher, representada por Maria Edna, esta data reforça o compromisso histórico do movimento sindical com a equidade salarial entre homens e mulheres.

No Brasil, um avanço decisivo foi a sanção da Lei nº 14.611/2023, que tornou obrigatória a transparência salarial em empresas com 100 ou mais empregados, exigindo relatórios semestrais que permitam comparar remuneração entre homens e mulheres em funções de igual valor. A lei fortalece a fiscalização, cria canais de denúncia e incentiva programas de diversidade e inclusão. Em caso de descumprimento, prevê multas de até 10 vezes o salário do trabalhador discriminado, dobrando em caso de reincidência.

A UGT reafirma que sindicatos são aliados nessa luta, orientando, recebendo denúncias e cobrando cumprimento da legislação. A igualdade salarial não é apenas um direito, mas um passo essencial para uma sociedade mais justa, produtiva e democrática.

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