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Entre os dias 23 e 25 de setembro, a sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, será palco da Oficina sobre Fortalecimento Sindical da CSA, evento promovido pela Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA) e pela Confederação Sindical Internacional (CSI). O encontro reúne lideranças sindicais de diversos países do continente, com o objetivo de debater o papel dos sindicatos na defesa da democracia, frente ao avanço de forças autoritárias e de extrema-direita na região.

Na abertura, Ricardo Patah, presidente da UGT, destacou a relevância do encontro no cenário atual. Ele alertou para o momento delicado que o mundo atravessa, citando a postura dos Estados Unidos sob a liderança de um presidente de perfil pseudo ditatorial, que busca impor sua vontade pela força e ameaça valores democráticos. Patah reforçou que o movimento sindical precisa estar unido e fortalecido para enfrentar este cenário, defender direitos trabalhistas e preservar a liberdade sindical.

A atividade contou também com a presença de Sidnei de Paula Corral, Secretário de Integração para as Américas da UGT, que ressaltou a importância de construir pontes entre os sindicatos das diferentes nações, ampliando a cooperação internacional e fortalecendo o papel do sindicalismo nas decisões globais que impactam diretamente a classe trabalhadora.

Durante os três dias de atividades, serão debatidos os objetivos e linhas prioritárias da CSA para o período 2025-2029, definidos em seu 5º Congresso. Os participantes também discutirão estratégias de organização e filiação sindical, apresentaram experiências de sucesso e compartilharam propostas para enfrentar os desafios impostos pelas rápidas mudanças tecnológicas no mundo do trabalho.

Outro ponto central será o debate sobre o Fortalecimento Sindical como prioridade estratégica para os próximos anos, buscando ampliar a capacidade de mobilização das entidades e garantir que as vozes dos trabalhadores sejam ouvidas em nível nacional e internacional.

Para a UGT, o evento é uma oportunidade de reafirmar seu protagonismo no movimento sindical mundial e reforçar que a defesa da democracia é inseparável da defesa dos direitos da classe trabalhadora.