02/10/2025
Serviços mantém liderança na geração de emprego
O total de empregos gerados em Agosto 2.025 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 81.002 mil dos empregos formais 55% do total . No acumulado do ano, o setor já gerou 773.385 postos de trabalho, o equivalente a 51% de todos os empregos formais criados nos primeiros oito meses de 2025.
Aspectos salariais
O salário médio de admissão no setor de serviços atingiu R$ 2.375,94 em agosto de 2025, com variação positiva de +0,95% em relação a julho. Esse valor superou a média nacional (R$ 2.295,01), embora permaneça inferior ao da indústria geral (R$ 2.426,10).
Impactos Econômicos
Implicação macro: maior renda disponível tende a sustentar o consumo corrente, com potencial de pressão moderada sobre a inflação de serviços caso a demanda supere a oferta nos segmentos presenciais (alimentação fora do domicílio, turismo, cuidados pessoais).
Consumo e renda: A expansão do emprego amplia a massa salarial, estimulando o consumo local e a atividade em comércio, lazer, alimentação e transporte.
PIB e arrecadação: Como responde por cerca de 60% do PIB, o crescimento do setor fortalece a economia, aumenta a formalização e gera mais receitas previdenciárias e tributárias
Todavia, persistem desafios para a manutenção desse ritmo. A evolução do consumo das famílias será determinante para segmentos sensíveis à renda disponível, como alimentação fora do domicílio, turismo e lazer. Além disso, restrições fiscais podem limitar a capacidade de expansão em serviços ligados ao gasto público, notadamente saúde e educação.
O Setor de Serviços em Agosto de 2025 foi gerado um saldo de 81.002 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em cinco, dos Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:
Transporte, armazenagem e correio (10.148 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais
e administrativas (12.146 postos);
• Alojamento e alimentação (11.465 postos);
• Serviços domésticos (-3 postos);
Outros Serviços (8.211 postos);
• Administração pública (39.035 postos
Todavia, persistem desafios para a manutenção desse ritmo. A evolução do consumo das famílias será determinante para segmentos sensíveis à renda disponível, como alimentação fora do domicílio, turismo e lazer. Além disso, restrições fiscais podem limitar a capacidade de expansão em serviços ligados ao gasto público, notadamente saúde e educação.
O setor de serviços reafirmou, em agosto de 2025, sua condição de motor da geração de empregos formais no Brasil, com a criação de 81 mil novas vagas, desempenho disseminado entre diferentes subsetores e regiões. A elevação do salário médio de admissão reforça sinais de valorização da mão de obra, sobretudo em segmentos de maior qualificação.
A continuidade dessa trajetória dependerá do equilíbrio entre consumo doméstico, investimentos privados e políticas públicas voltadas à qualificação profissional e ao fortalecimento do mercado interno. Nesse contexto, os serviços seguirão desempenhando papel fundamental na sustentação do emprego, da renda e da atividade econômica nacional.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessor Econômico
Informações secretaria@cnservicos.org.br
Fonte: CORECON
UGT - União Geral dos Trabalhadores