03/10/2025
Uma nova rodada de negociação ocorreu na quarta-feira, 01/10, entre o SINTETEL, os sindicatos filiados à FENATTEL e a empresa Claro.
Desta vez a empresa apresentou uma proposta econômica ridícula. Ela propôs 1,9% de reajuste salarial com pagamento só em abril de 2026. Esta proposta foi prontamente recusada pela bancada sindical.
Na opinião do SINTETEL, esse percentual de 1,9% deveria ser de aumento real, obviamente acrescido no INPC do período que foi de 5,05%.
A seguir veja na íntegra a proposta recusada:
* Reajuste Salarial: 1,9% a partir de abril de 2026;
* Abono fixo de R$ 500;
* Reajuste dos pisos salariais: 1,9% a partir de abril de 2026;
* Reajuste do VR/VA: 2% a partir de fevereiro de 2026;
* Auxílio Creche: 2% a partir de fevereiro de 2026;
* Auxílio a filhos PCD: 2% a partir de fevereiro de 2026;
* Demais benefícios: 2% a partir de fevereiro de 2026.
PPR 2025
No que diz respeito à elegibilidade, a Claro não quer pagar para o trabalhador que pedir demissão no período da vigência do Acordo.
O pagamento para os ativos seria somente em maio de 2026 e para os desligados em junho de 2026, ou seja, não houve avanços. Como não houve consenso, uma nova reunião já está agendada para 15/10/2025.
A bancada sindical enfatizou que a empresa precisa melhorar substancialmente esses números. A Claro apresenta números ruins e os sindicatos, juntamente com os trabalhadores, temos que reivindicar que a empresa avance em sua proposta.
Além disso, temos constatado diversos problemas na Claro. Podemos citar questões que não estão ligadas diretamente à negociação salarial, mas que tem gerado descontentamento. É o caso do preço do plano médico. Principalmente os trabalhadores com salários mais baixos que têm arcado com preços absurdos mensalmente.
Também os técnicos de IAT que não foram contemplados com o adicional de periculosidade mesmo trabalhando com escadas próximos da rede energizada.
A empresa precisa resolver esses problemas e apresentar uma proposta de Acordo Coletivo decente para os trabalhadores.
A bancada sindical está fazendo a sua parte e você trabalhador também precisa demonstrar a sua indignação.
Fonte: Sintetel
UGT - União Geral dos Trabalhadores