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Sincomerciários de Ourinhos assina Convenção Coletiva 2025/2026


09/10/2025


A categoria dos comerciários de Ourinhos tem motivos para comemorar neste início de outubro. Após negociações entre o Sindicato dos Empregados no Comércio e o Sindicato do Comércio (Sincomércio), foi fechado um acordo que garante 6% de reajuste salarial para os trabalhadores do setor, representando um ganho real de 1% acima da inflação do período.


O acordo, que tem vigência de 1º de setembro de 2025 a 31 de agosto de 2026, foi celebrado como exemplo de diálogo e equilíbrio entre as partes. Segundo Aparecido Bruzarosco, presidente do Sincomerciários, muitas cidades paulistas ainda enfrentam impasses nas negociações, enquanto Ourinhos se destaca pela capacidade de construir consensos.


“O retroativo de setembro já estará no bolso dos trabalhadores até o quinto dia útil de novembro. É um resultado que mostra respeito pela categoria”, afirmou Bruzaro­sco, destacando que o percentual ficou dentro das possibilidades do setor comercial, considerando a alta carga tributária sobre a folha de pagamento.


Para Frédnês Correa Leite, presidente do Sincomércio, o reajuste acima da inflação demonstra o esforço dos empresários em valorizar seus funcionários. “Isso traz segurança para que o comércio continue forte, especialmente neste fim de ano que se aproxima”, explicou.


Sábados no centro do debate


Com a Convenção Coletiva assinada, a atenção agora se volta para uma questão que há tempos gera insatisfação: o trabalho aos sábados. A proposta em discussão é permitir que o comércio feche um ou dois sábados por mês, atendendo a um pleito tanto dos trabalhadores quanto de parte dos empresários.


“Existe um descontentamento generalizado com a obrigatoriedade de trabalhar todos os sábados do mês. Precisamos encontrar um modelo que funcione para todos”, declarou Bruzaro­sco, anunciando que uma reunião será agendada com Robson Martuchi, presidente da Associação Comercial de Ourinhos, para debater alternativas viáveis.


A discussão promete ser complexa, já que os sábados representam dias importantes de movimento para o varejo. Por outro lado, a qualidade de vida dos comerciários e a possibilidade de maior convívio familiar pesam na balança. A expectativa é que, mantendo o mesmo espírito de diálogo que marcou a negociação salarial, seja possível chegar a um denominador comum.


Fonte: Jornal Biz via Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo




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