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Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), esteve na manhã desta quinta-feira (9/10), na cidade de Belo Horizonte (MG), onde prestigiou o seminário “Julgados do STF e Inovações Legislativas: Implicações Sindicais”, realizado pela ANPT – Associação Nacional dos Procuradores e Procuradoras do Trabalho, em parceria com a UGT-MG, Fethemg, Fetherj, Femaco, Feaconspar, Conascon e Fenascon.

A abertura do evento aconteceu no dia 8, com aula magna ministrada pelo ministro do TST, Dr. Maurício Godinho Delgado, seguida de várias palestras com procuradores e procuradoras do Trabalho, que abordaram temas relevantes para o movimento sindical, como custeio sindical, Temas 1046 e 1118 do STF, redução da jornada de trabalho, homologações de termos de rescisão de contrato de trabalho e responsabilidade subsidiária e solidária nas atividades de terceirização de mão de obra.

Durante sua participação, Ricardo Patah parabenizou os organizadores e destacou a importância de eventos como esse para manter os dirigentes e o corpo jurídico dos sindicatos atualizados, ressaltando que cerca de 150 dirigentes sindicais e assessores jurídicos participaram do seminário. Ele também parabenizou a UGT Minas pela organização e pela relevância do debate, reforçando que o movimento sindical precisa estar cada vez mais preparado para enfrentar os desafios do mundo do trabalho.

Patah falou ainda sobre os riscos da pejotização, que ameaça os direitos conquistados pelos trabalhadores, e defendeu a luta contra a jornada 6x1, que impõe ritmos exaustivos e reduz o tempo de convivência social e familiar. Enfatizou também a importância de sindicatos fortes e da sindicalização como ferramentas essenciais para a defesa coletiva dos direitos trabalhistas e para o fortalecimento das negociações coletivas.

Em sua fala, destacou as pautas das centrais sindicais e os desafios que o movimento sindical enfrentará em 2026, principalmente no campo político, com a necessidade de eleger representantes da classe trabalhadora no Congresso Nacional. Patah ressaltou, ainda, que é fundamental publicizar as conquistas sindicais e mostrar à sociedade os avanços obtidos a partir da luta organizada dos trabalhadores — como o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, a rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado Federal e a política de valorização do salário mínimo.

“Precisamos mostrar para a população que essas pautas só se tornaram realidade graças à mobilização dos movimentos sociais e sindicais, que foram às ruas e mantiveram viva a luta por uma sociedade mais justa e progressista”, afirmou Ricardo Patah.

Pelos organizadores, estiveram presentes Paulo Roberto da Silva (UGT-MG e Fethemg), Manoel Martins Meireles (Fetherj), Manassés Oliveira (Feaconspar), Paulo Rossi (Fenascon) e Moacyr Pereira (Conascon), reforçando a representatividade e o compromisso coletivo das entidades com o fortalecimento do sindicalismo brasileiro.