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O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, participou na manhã desta sexta-feira (17) do Congresso Nacional de Relações Trabalhistas e Sindicais — Conarts 2025, realizado de forma híbrida no Hotel eSuites Transamerica Congonhas, em São Paulo. Promovido pela Consult, o evento reuniu Gestores, Líderes e Especialistas em Relações Trabalhistas e Sindicais (RTS), além de Gestores Jurídicos Trabalhistas, Executivos de RH, Gestores de Pessoas, Advogados, Juristas, Administradores, Economistas, Sindicalistas e outros profissionais interessados em aprofundar os debates sobre o futuro das relações de trabalho no Brasil.

O Conarts 2025 contou com palestrantes de renome, reconhecidos por sua expertise e contribuição em suas áreas de atuação, que abordaram temas atuais e estratégicos, promovendo a atualização de conhecimentos e a troca de experiências entre os participantes. As discussões contemplaram as novas perspectivas nas relações trabalhistas e sindicais, os impactos da inteligência artificial na gestão de pessoas, os riscos psicossociais no ambiente de trabalho e o papel da liderança na promoção da saúde mental. Também houve análises sobre jurisprudências recentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Supremo Tribunal Federal (STF), além de reflexões sobre desafios e oportunidades nos setores de óleo e gás, comércio, indústria e serviços.

Em sua participação, Ricardo Patah destacou conquistas importantes do movimento sindical e reforçou pautas prioritárias da classe trabalhadora. “A isenção do imposto de renda até cinco mil reais foi uma vitória nossa, algo extraordinário. Estamos lutando agora para que a PLR também seja isenta e tenha reajuste. Outras duas demandas fundamentais são o transporte público gratuito e a redução da jornada de trabalho, especialmente para as mulheres do comércio, que, após a jornada formal, continuam trabalhando em casa”, afirmou o dirigente.

Patah também alertou para os desafios impostos pela automação e digitalização do trabalho, que têm provocado o desaparecimento de profissões tradicionais, como a de caixas de supermercado, substituídas por sistemas de autoatendimento. “Outra questão que nos preocupa são os trabalhadores de plataformas, que ainda não contam com garantias básicas e direitos assegurados”, completou.

Com debates ricos e participações relevantes, o Conarts 2025 consolidou-se como um dos principais fóruns nacionais sobre o futuro das relações trabalhistas e sindicais, promovendo diálogo, conhecimento e integração entre os diversos atores que constroem o mundo do trabalho.