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O sindicato ainda representa oficialmente e legalmente a categoria em São Paulo, defendendo os interesses legítimos dos profissionais motociclistas e ciclistas.

Os trabalhadores do sistema CLT que atuam no motofrete e estão sob proteção sindical do SindimotoSP, têm garantidos há quase 20 anos, direitos trabalhistas como piso mínimo, adicional de periculosidade, aluguel da moto ou bike, jornada de trabalho regulamentada (8h diárias/44h semanais), férias remuneradas, 13º salário, FGTS, seguro-desemprego (em caso de demissão sem justa causa), vale-transporte, cesta básica, aviso prévio, licença-maternidade/paternidade, descanso semanal remunerado e intervalos intrajornada, entre outros.

A CLT defendida pelo sindicato dos motoboys também valida o direito a um ambiente de trabalho seguro, o registro na carteira de trabalho, não precarização do exercício da profissão ou exploração das empresas.

Nesse contexto, a importância do SindimotoSP reside, de fato, na defesa dos direitos dos motofretistas, motoboys, mototaxistas, entregadores e bikeboys do estado de São Paulo com carteira registrada.

Sempre buscando melhores remunerações e condições de trabalho por meio de negociação coletiva, o SindimotoSP também atua na conscientização e representação da categoria perante o poder público e a sociedade para garantir aos trabalhadores do setor, segurança no exercício da profissão, melhorias no trânsito através de participação em ações educativas, de conscientização e no motofrete de uma forma geral.

Uma das principais funções do SindimotoSP é garantir os acordos de Negociação Coletiva diretamente com à empresa, sempre na luta por melhores salários, benefícios e condições de trabalho por meio de negociações com as empresas.

Atua também na conscientização e busca de soluções sobre os problemas enfrentados pelos motofretistas e ciclistas profissionais, como a falta de segurança, direitos trabalhistas não repassados pelas empresas de aplicativos, aumento de acidentes e precarização, sempre propondo soluções práticas para melhorar a prestação de serviço dos trabalhadores profissionais de duas rodas.

Desde a chegada das empresas de aplicativos no Brasil, o SindimotoSP vem denunciando ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e demais instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), a exploração e precarização cometidas pelas plataformas digitais – que ficam bilionárias ano após anos com modelos de negócios que são benéficos apenas para elas, que fogem, ainda, de toda e qualquer discussão em relação aos direitos dos trabalhadores do setor, promovendo práticas antissindicais, como já provado pelo próprio MPT.

O SindimotoSP ressalta que segue em defesa dos direitos trabalhistas de todos que atuam no setor, que não é contra tecnologias ou empresas de aplicativos, mas que não abre mão de proteger os trabalhadores do motofrete porque devem ser respeitados e não explorados.

Fonte: SINDIMOTO