30/10/2025
		
		
		
 
			Na última quarta-feira (29/10), servidores públicos municipais de Capitão Leônidas Marques participaram da mobilização nacional contra a Reforma Administrativa (PEC 38/2025). O ato foi organizado pelo SISMUCAP – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Capitão Leônidas Marques e reuniu servidores municipais em um movimento de conscientização sobre os riscos que a proposta representa para o serviço público e para a população.
Durante a manifestação, realizada na praça central do município, foram distribuídos panfletos informativos explicando os impactos da Reforma, caso seja aprovada. O sindicato alerta que a proposta pode resultar em precarização dos serviços públicos, perda de direitos dos servidores e aumento da privatização de áreas essenciais.
Em entrevista à rádio local San FM, a presidente do SISMUCAP, Poliana Pires, fez um apelo à população e destacou que os prejuízos afetarão não apenas os servidores, mas também todos que dependem do serviço público.
“A Reforma Administrativa representa o fim do serviço público. Ela acaba com a estabilidade dos servidores, elimina direitos conquistados e terceiriza funções essenciais, entregando-as à iniciativa privada. Quem mais será prejudicado é a população, que depende dos serviços públicos. Essa Reforma representa um grande retrocesso para o país”, afirmou Poliana.
Após o ato público e a entrega de materiais informativos, representantes do SISMUCAP seguiram até a Câmara Municipal de Capitão Leônidas Marques, onde dialogaram com os vereadores e entregaram ofício solicitando apoio e que os parlamentares entrem em contato com os deputados federais do Paraná, pedindo que votem contra a aprovação da PEC 38 no Congresso Nacional.
Representando a Fesmepar, a diretora de Finanças Sonia Maria Marchi também participou do manifesto. Ela reforçou que a proposta de Reforma achata carreiras, enfraquece a estabilidade dos servidores e submete o Estado a uma lógica empresarial de metas e bônus, abrindo espaço para perseguições e desigualdades dentro do serviço público.
“A PEC 38 fragiliza o serviço público e ameaça a qualidade do atendimento à população. É preciso que todos compreendam a gravidade dessa proposta e se unam em defesa dos direitos e da valorização do servidor”, enfatizou Sonia.
Fonte: Fesmepar
 
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