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UGT marca presença na Marcha Nacional contra a Reforma Administrativa em Brasília


30/10/2025

O 1º Secretário Adjunto de Relações Internacionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, Wagner José de Souza, participou nesta quarta-feira (29) da Marcha Nacional contra a Reforma Administrativa, realizada em Brasília. O ato reuniu milhares de servidores públicos municipais, estaduais e federais de todo o país, que lotaram a Esplanada dos Ministérios em uma grande demonstração de força e unidade em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.


Desde as primeiras horas da manhã, caravanas de diversas regiões do Brasil chegaram à capital federal para se juntar a essa mobilização histórica, que contou com a participação da UGT, demais centrais sindicais e entidades representativas do funcionalismo público das três esferas. O objetivo foi denunciar o caráter destrutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2025, que tramita no Congresso Nacional e ameaça desmontar o serviço público brasileiro.


O texto da PEC, de autoria do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), foi amplamente criticado por retirar direitos conquistados, enfraquecer as carreiras públicas e abrir espaço para a privatização de serviços essenciais. Durante o ato, as lideranças sindicais cobraram a retirada imediata da proposta, reafirmando que o verdadeiro combate aos privilégios deve partir de uma gestão eficiente e transparente — e não do sacrifício dos servidores.


Em sua fala, Wagner José de Souza destacou que “querem matar os servidores de inanição, sem seus salários, mas a maior justiça que nós temos é reconhecer que o governo não pode sobreviver sem o serviço público, e o serviço público não sobrevive sem os servidores”.


Para os trabalhadores, a Reforma Administrativa não representa modernização, mas sim um ataque direto à estrutura do Estado, com redução de concursos, aumento de terceirizações, cortes salariais, restrições a licenças e férias, e privatização de áreas essenciais como saúde, educação e segurança.


A Marcha Nacional foi um ato de resistência e compromisso com o Brasil, reafirmando que defender o serviço público é defender o povo e a soberania nacional.





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