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Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil


06/11/2025

Medida aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos amplia faixa de isenção e reduz imposto para quem ganha até R$ 7,3 mil; cerca de 25 milhões de trabalhadores serão beneficiados a partir de 2026


A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade, o projeto do Executivo que isenta do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores com salário de até R$ 5 mil por mês. A proposta também reduz gradualmente o IR para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

A medida, que segue agora para votação no plenário, representa um avanço histórico para os assalariados. Se sancionada até o fim do ano, entra em vigor em janeiro de 2026, elevando o poder de compra e garantindo um alívio significativo no orçamento das famílias brasileiras.

 25 milhões de brasileiros pagarão menos imposto

Hoje, apenas quem ganha até R$ 3.036 (dois salários mínimos) está isento do IR. Com a nova faixa, o governo estima que 25 milhões de brasileiros terão redução ou isenção total, corrigindo parte da defasagem da tabela do imposto — uma das principais reivindicações dos trabalhadores nos últimos anos.

Essa atualização aumenta a renda disponível e impulsiona o consumo, beneficiando especialmente quem depende do salário mensal para sustentar a casa.

Redução gradual para a classe média

O projeto também reduz progressivamente as alíquotas para quem recebe até R$ 7.350 mensais, contemplando grande parte da classe média. O objetivo é tornar a cobrança mais justa e proporcional à renda, evitando penalizar quem vive de salário.

Justiça tributária: ricos pagarão mais

Para equilibrar a arrecadação, a proposta cria uma alíquota extra de até 10% para rendas acima de R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil por mês) e tributa lucros e dividendos enviados ao exterior na mesma proporção.

Assim, quem ganha mais passa a contribuir mais, reforçando a busca por justiça fiscal e redistribuição de renda.

 Prazo e importância da aprovação

O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), destacou a urgência em aprovar o texto sem alterações para que as novas regras comecem a valer já em 2026:

“Frustraríamos a população que aguarda ansiosamente por esse alívio em seus orçamentos domésticos”, afirmou o senador.

Renan rejeitou as 11 emendas apresentadas, ressaltando que qualquer mudança atrasaria a sanção e adiaria os efeitos para 2027.

Mais dinheiro no bolso, mais consumo na economia

Com a nova tabela, trabalhadores assalariados, aposentados e servidores de menor renda terão mais recursos disponíveis, o que deve impulsionar o consumo e o crescimento econômico.

A proposta simboliza um passo importante rumo à justiça social e à valorização do trabalho, devolvendo aos assalariados parte do que há anos era corroído pela inflação e pela defasagem da tabela do IR.

Fonte: Com Agência Brasil




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