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Trigo | Proposta patronal é rejeitada na primeira rodada de negociações


13/11/2025


Na tarde de quarta-feira (12), às 15h30, foi realizada de forma presencial a primeira rodada de negociação coletiva do setor de trigo, reunindo representantes do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo (SINDUSTRIGO), da Federação Independente dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo (FITIASP), da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Interior de São Paulo (FTIA) e de diversos sindicatos filiados.



A reunião marcou o início das tratativas para a renovação da convenção coletiva de trabalho, cuja vigência anterior expirou em 31 de outubro de 2025. Logo no início, o representante do SINDUSTRIGO confirmou a manutenção da data-base da categoria em 1º de novembro e apresentou um documento com propostas patronais para adequações em algumas cláusulas, introdução de novas disposições e exclusão de pontos já contemplados pela legislação.



Entre as cláusulas apontadas para alterações estão: adiantamento salarial, empréstimo, horas extras, isenção de registro de ponto no intervalo para refeição, férias, atestados médicos, banco de horas e contribuição dos empregados aos sindicatos profissionais.



Quanto à proposta econômica, o SINDUSTRIGO apresentou reajuste salarial de 4,49%, a partir de 1º de novembro de 2025, com aplicação proporcional aos admitidos após novembro de 2024. Também propôs teto de aplicação de R$ 16.314,82, reajuste fixo de R$ 732,53 para quem recebe acima desse valor, salário normativo de R$ 2.515,39, vale-alimentação de R$ 417,96, vale-refeição de R$ 35,20 e desjejum de R$ 8,36. Além disso, indicou a renovação integral das cláusulas sociais que não constam na pauta de adequações apresentada.



Os representantes da FITIASP, da FTIA e dos sindicatos de trabalhadores rejeitaram a proposta econômica, por considerá-la insuficiente diante das necessidades da categoria e da realidade do setor. As entidades mantiveram a pauta de reivindicações encaminhada anteriormente, reforçando a importância de avanços que valorizem os trabalhadores do trigo, responsáveis por uma das principais cadeias produtivas da alimentação.



Apesar da rejeição, houve entendimento para que os representantes dos trabalhadores analisem os pontos de adequação propostos pelo SINDUSTRIGO e enviem uma contraproposta referente à cláusula de assistência médica. As partes reafirmaram o compromisso de manter o diálogo aberto e dar continuidade às negociações nos próximos encontros.



A FITIASP destacou que seguirá firme na defesa dos direitos da categoria e na busca por um acordo que assegure reajuste real, manutenção das conquistas e valorização dos profissionais que atuam em um dos setores mais importantes da indústria de alimentos paulista.


Fonte: FITIASP




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