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Sindicatos na linha de frente da crise climática: Norton Jubelli destaca atuação da UGT-RS na COP30


14/11/2025

Durante a COP30, o presidente da UGT-RS, Norton Jubelli, apresentou um balanço contundente e necessário sobre o papel do movimento sindical diante dos efeitos cada vez mais severos das mudanças climáticas. Em sua fala, Jubelli reforçou que a crise ambiental deixou de ser um tema distante para se tornar um desafio cotidiano, especialmente em estados como o Rio Grande do Sul, que viveu em 2024 o maior desastre climático de sua história recente. As enchentes que devastaram cidades, interromperam serviços e afetaram profundamente a vida de milhares de famílias também colocaram os sindicatos e movimentos sociais na linha de frente das respostas emergenciais.


Ao destacar a atuação sindical durante as cheias, Norton Jubelli enfatizou que as entidades não se limitaram ao tradicional papel de defesa de direitos trabalhistas. Pelo contrário: mostraram que são agentes fundamentais de solidariedade, mobilização e negociação social em momentos críticos. “Quando a água subiu, nós estávamos lá. Não para discursos, mas para agir”, afirmou. Segundo ele, a rápida articulação das entidades sindicais garantiu ações de socorro imediato, desde arrecadação de donativos até apoio direto a trabalhadores desabrigados.


Além disso, a UGT-RS conduziu negociações que resultaram em acordos coletivos emergenciais, assegurando medidas como antecipação de férias, flexibilização de jornadas, liberação para reparos residenciais e atualização de benefícios como o seguro-desemprego. Medidas assim foram fundamentais para que milhares de trabalhadores pudessem reorganizar suas vidas em meio ao caos.


Durante a apresentação, Jubelli ressaltou dois importantes exemplos de atuação que serviram de referência na COP30: a FEEAC (Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do RS) e o SECOC (sindicato dos empregados em cooperativas de crédito do estado do Rio Grande do Sul). Ambas as entidades se mobilizaram rapidamente, articulando redes de apoio e amparo aos trabalhadores mais afetados.


Segundo Jubelli, esses casos exemplificam como o movimento sindical tem capacidade de transformar desafios extremos em ações concretas, colocando a defesa da vida e da dignidade humana acima de tudo. Ele reforçou que a crise climática exige novas responsabilidades e que os sindicatos estão preparados para integrá-las à sua agenda permanente.


A apresentação da UGT-RS na COP30 reafirmou que a construção de um futuro sustentável passa, obrigatoriamente, pelo fortalecimento das instituições que protegem quem mais sofre com os impactos ambientais: os trabalhadores. E, no Rio Grande do Sul, essa proteção já se mostrou decisiva.





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