Notícias

Durante oito dias de agendas em Belém (PA), o presidente da UGT-BA (União Geral dos Trabalhadores da Bahia) e porta-voz estadual da Rede, Marcelo Carvalho, participou dos debates centrais da COP30, além de eventos paralelos que reuniram trabalhadores, movimentos sociais e organizações da sociedade civil em torno da justiça socioclimática e da transição justa.

Na oportunidade, Marcelo Carvalho integrou o II Encontro Ecossocialista Latino-Americano e Caribenho, onde contribuiu com análises sobre ecosindicalismo e o papel das organizações sociais diante da crise climática. Ele também participou do debate promovido pelo FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento), no painel “Como mudar o sistema e não o clima”, no qual defendeu que a transição ecológica deve enfrentar as estruturas de desigualdade que atingem diretamente os trabalhadores e as populações vulneráveis.

Nos espaços da Rede Sustentabilidade, Carvalho acompanhou debates, articulações políticas e a posse da nova direção da Fundação Rede. Ele também marcou presença no Encontro Nacional dos Trabalhadores na COP30, no debate da UGT sobre estratégias sindicais para a transição justa, realizado na Zona Verde, e no seminário da entidade sindical. 

“A COP30 mostrou que não basta mudar tecnologias, precisamos mudar prioridades. E a prioridade tem que ser a vida, o trabalho digno, os territórios protegidos e a defesa dos povos que sustentam a Amazônia. Estamos aqui para garantir que a transição não seja feita para poucos, mas construída com todos”, destacou Marcelo Carvalho. 

A participação do presidente da UGT-BA e porta-voz da Rede também incluiu a presença na Zona Azul, ao lado de povos indígenas do Baixo Tapajós e de movimentos sociais, em um ato que denunciou o avanço do desmatamento, os impactos do garimpo e os riscos de iniciativas como o Tropical Forests Forever Fund (TFFF). Marcelo também esteve na Cúpula dos Povos, que reuniu organizações e coletivos de toda a América Latina para discutir alternativas para enfrentar a crise climática.

Fonte:  Politica Livre