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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) está na COP 30, em Belém, participando das reuniões da Confederação Sindical das Américas (CSA/TUCA) e da Confederação Sindical Internacional (CSI) durante a Cúpula dos Povos que ocorre de forma paralela ao evento principal. A ação reúne sindicatos e organizações sociais para discutir os efeitos da crise climática e a necessidade de medidas que garantam uma transição justa para os trabalhadores.

A conferência que ocorre de 10 a 21 de novembro  coloca a Amazônia no centro das atenções mundiais. A escolha de Belém como sede é considerada importante porque a região já sente de forma intensa os impactos das mudanças climáticas, com enchentes em algumas áreas e secas severas em outras.

José Francisco, secretário nacional do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da UGT, afirma: “Eu me sinto muito honrado, é uma felicidade nossa, do norte, do Estado do Pará receber todos para que possamos discutir essa crise climática tão grande que está afetando inclusive a nossa Amazônia. De um lado, temos muitas enchentes, do outro lado, no caso de Manaus, tem muita seca. Eu acredito que é de uma importância muito grande o presidente Lula trazer essa COP para Belém. Nós estamos fazendo uma COP democrática.”

A participação da UGT, junto com entidades como a CUT e a Fundação Friedrich Ebert Stiftung, mostra que o debate sobre o clima precisa estar ligado às condições de vida da população. O objetivo é levar às negociações internacionais a visão de quem vive e trabalha na região, defendendo que enfrentar a crise climática significa também garantir emprego, proteção social e direitos para os trabalhadores e para os povos da Amazônia.