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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) destaca com entusiasmo o resultado divulgado nesta terça-feira (19) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que aponta o primeiro crescimento do índice de sindicalização no Brasil desde 2012. Após mais de uma década de queda, a taxa nacional passou de 8,4% (8,3 milhões de trabalhadores) para 8,9% (9,1 milhões), um marco que confirma a retomada da confiança da classe trabalhadora em suas entidades representativas.

Para a UGT, esse avanço não é acaso: é fruto direto do trabalho diário dos sindicatos, que permanecem como pilares fundamentais da democracia brasileira. São as entidades sindicais que defendem direitos, lutam por melhores condições de trabalho, negociam avanços salariais e constroem pontes entre os interesses dos trabalhadores e as transformações econômicas e tecnológicas do país. O aumento da sindicalização é o reconhecimento dessa atuação.

Os dados revelam que todos os setores econômicos registraram evolução, com destaque para Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que alcançaram 15,5% de sindicalização — alta de 1,1 ponto percentual. A Indústria geral também cresceu, chegando a 11,4%, igualmente com aumento de 1,1 p.p. Já o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, embora ainda detenha a segunda maior taxa (14,8%), registrou leve queda de 0,2 p.p.

Mesmo com a melhora, a sindicalização ainda permanece 7,2 pontos percentuais abaixo do patamar de 2012, quando atingia 16,1%. Para a UGT, o desafio permanece grande, mas o sinal é claro: a sociedade está retomando a percepção de que somente com sindicatos fortes é possível proteger direitos e avançar na construção de um Brasil mais justo, democrático e equilibrado para todos os trabalhadores.