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UGT participa da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras em Brasília


26/11/2025

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, no dia 25 de novembro de 2025, da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem-Viver, realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O ato reuniu cerca de 500 mil pessoas vindas de todas as regiões do Brasil e de mais de 40 países, consolidando-se como uma das maiores mobilizações já realizadas por mulheres negras na capital federal.


A central sindical esteve representada pela vice-presidente Cleonice Caetano Souza, pela secretária da Mulher Maria Edna Medeiros e pela secretária nacional de Assuntos da Diversidade Humana Ana Cristina Duarte.


Durante a marcha, Cleonice Caetano declarou: “A presença da UGT nesta marcha é um compromisso histórico. As mulheres negras carregam o peso das desigualdades, mas também a força da resistência. Estar aqui é afirmar que não há democracia sem mulheres negras e que o sindicalismo precisa estar lado a lado nessa luta por reparação e bem-viver.”


Ana Cristina Duarte também reforçou a denúncia das desigualdades no mundo do trabalho: “Marchamos em Brasília, reafirmando nossa luta por direitos, dignidade e justiça. As mulheres negras seguem no topo de todas as violências e, segundo o Dieese, ainda recebem 53% menos que os homens. Somos maioria nos empregos precarizados, enfrentamos maiores taxas de informalidade, menores oportunidades de ascensão profissional e seguimos sub-representadas nos espaços de decisão. Cada passo foi guiado pela força das nossas ancestrais e pelo compromisso de construir um futuro de justiça e igualdade.”


O ato foi marcado por símbolos poderosos, como a mulher negra inflável de 14 metros com a faixa presidencial “Mulheres Negras Decidem”, que abriu caminho para centenas de caravanas rumo à Esplanada. A memória de Marielle Franco também esteve presente, lembrada em palavras de ordem e na atuação do Instituto que leva seu nome.


A UGT destacou que a luta das mulheres negras é também sindical. Nos locais de trabalho, elas enfrentam desigualdade salarial, precarização e discriminação; nos territórios, sofreram violência policial e racismo institucional; e na vida cotidiana carregam o peso do machismo estrutural e da invisibilidade histórica





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