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O Instituto de Pesquisa Avançadas (IPEA) publicou na quarta-feira (26/11) Nota Técnica (NT) n° 57, intitulado Mortalidade e morbidade das motocicletas e os riscos da implantação do mototáxi no Brasil - em que não recomenda a regulamentação ou expansão do mototáxi, especialmente por meio de aplicativos, devido aos altos riscos de acidentes, mortalidade e sobrecarga do sistema público de saúde (SUS) associados ao uso de motocicletas.

O estudo traz importantes informações sobre a questão da liberação do mototáxi no país e suas consequências, como aumento da mortalidade e morbidade hospitalar, além de internações tornando um grande desafio na efetivação de políticas públicas de redução dos sinistros de trânsito no Brasil, principalmente neste momento em que há uma forte pressão pela implementação de serviços remunerados de passageiros por motocicleta nas cidades brasileiras. 

Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Ricardo Nunes trava uma verdadeira guerra contra as empresas que desejam liberar o serviço de transporte na capital, sem terem compromisso com os trabalhadores ou mesmo com à cidade, por não desejarem cumprir normas e responsabilidades contidas na Lei Federal 12009 e Lei Municipal 14491, entre outras.

Atualmente, a mortalidade relacionada com motocicletas é uma das principais consequências negativas associadas aos deslocamentos dos brasileiros, respondendo por quase 40% das mortes dos sinistros em transporte terrestre no país (Datasus, 2025). É a modalidade de transporte que mais mata.

Especialistas em segurança viária são contra liberação do serviço por entenderem também que as empresas que desjam oferecer o serviço não querem responsabilidades com os trabalhadores e passageiros, deixando para o poder público os custos com acidentes ou mortes.

Para ler na íntegra a Nota Técnica do IPEA clique aqui.

Fonte: Jornal a Voz do Motoboy