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Na manhã desta segunda-feira (08/12), Belém recebeu um importante ato sindical promovido pela Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário dos Estados do Pará e Amapá (Fretacompa). Convocado por Sidney Sodré dos Anjos, presidente da FETRACOMPA, o evento reuniu lideranças de diversos estados e reforçou o compromisso da categoria com a valorização profissional, a segurança no trabalho e a organização sindical. O encontro integra o processo de fortalecimento dos sindicatos da construção civil e da indústria madeireira dentro da UGT e faz parte da preparação para um grande congresso internacional do setor que acontecerá em São Paulo, em 2026.

Entre as lideranças presentes esteve Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que enfatizou a urgência de ampliar a proteção social, combater a informalidade e internacionalizar a atuação sindical. “A luta precisa acompanhar as transformações do mundo do trabalho, e o fim da escala 6x1 continua sendo uma das principais bandeiras da UGT”, destacou Patah.

Também participaram Ivan Silva, presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do Pará; Gil Ferreira, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Miguel do Guamá (PA); Zé Maria, presidente do Sindicato da Construção Civil de Santarém (PA), que percorreu 25 horas de estrada para estar no encontro; Adenilson Lisboa, presidente do Sindicato da Construção Civil de Marituba; Nilson Duarte Costa, presidente da UGT-RJ e do Sitraicp; Gelson Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Porto Alegre; e José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

A programação contou ainda com a participação do Sindicato Internacional da Construção e da Madeira (ICM), que apresentou um panorama global sobre o setor, trazendo experiências internacionais em temas como segurança, remuneração, formação profissional e direitos trabalhistas. As análises reforçaram a necessidade de fortalecer a atuação conjunta dos sindicatos brasileiros para enfrentar desafios que se repetem em diversos países.

A reunião extraordinária simbolizou um passo decisivo na integração das entidades do Norte e de todo o Brasil com o movimento sindical internacional. Mais do que discutir problemas, o encontro consolidou uma agenda estratégica para elevar o padrão de proteção e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da construção civil, dando início à mobilização rumo ao congresso internacional de 2026 — que promete colocar o Brasil no centro do debate global do setor.