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Na linha de frente: UGT e Comerciários de SP pressionam Banco Central por redução urgente dos juros


09/12/2025

A Avenida Paulista foi palco, nesta terça-feira (9/12), da manifestação, realizada em frente ao Banco Central, reunindo diversas centrais sindicais, mas tendo na União Geral dos Trabalhadores (UGT), uma voz firme na denúncia dos chamados “juros pornográficos” que castigam a população trabalhadora.

Entre os participantes, se destacaram os diretores do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Josimar Andrade e Alex Eça, que fortaleceram a mobilização ao lado de lideranças da UGT. Eles defenderam que é urgente tornar os juros minimamente aceitáveis, para que trabalhar e viver no Brasil não continue sendo um desafio cada vez mais pesado para quem vive de salário.

Um dos momentos mais simbólicos do ato foi a presença do Papai Noel da UGT, personagem criado para denunciar o impacto cruel dos juros altos no Natal dos trabalhadores. Com bom humor e contundência, a figura ressaltou que, neste ano, não se pede presente para banqueiro — pede-se respeito, condições dignas de vida e alívio real no bolso das famílias.

A crítica central da UGT recai sobre a taxa Selic, mantida em 15%, patamar considerado inaceitável. Segundo os sindicalistas, juros tão elevados travam o desenvolvimento, encarecem o crédito, impedem investimentos e corroem salários — uma combinação que aumenta o desemprego e aprofunda a desigualdade social.

O diretor da UGT e liderança dos Comerciários, Josimar Andrade, classificou a situação como “uma vergonha nacional”, afirmando que “os juros só beneficiam banqueiros, enquanto os trabalhadores enfrentam preços altos, endividamento e perda de qualidade de vida”. Andrade reforçou ainda que a luta será permanente: está definida uma agenda de mobilizações a cada 40 dias, até que o Banco Central reduza a taxa de juros.

O ato na Paulista marcou mais do que uma denúncia — marcou uma demonstração de força da UGT, de sua base em São Paulo e do Sindicato dos Comerciários, unificados na defesa de uma política econômica que coloque o trabalhador no centro e não nos limites da sobrevivência. A mensagem deixada pelas entidades é clara: juros altos não controlam a inflação — controlam o futuro das famílias. E a UGT seguirá na linha de frente para mudar essa realidade.





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