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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) repudia com firmeza a irresponsabilidade das empresas permissionárias de ônibus de São Paulo, que deixaram de cumprir suas obrigações trabalhistas ao não pagar o 13º salário aos motoristas e cobradores. A falta de respeito com os trabalhadores resultou na paralisação desta terça-feira, 9 de dezembro, que afetou mais de 3 milhões de passageiros, segundo dados da SPTrans.

A Prefeitura já confirmou que os repasses às empresas estão rigorosamente em dia, sem qualquer parcela em atraso. Portanto, não há justificativa para que os trabalhadores tenham sido penalizados com o não recebimento de um direito previsto em lei.

A UGT, à qual é filiado o sindicato que representa motoristas e cobradores da capital, considera o movimento legítimo e reconhece a justa indignação da categoria. Denunciamos que o caos vivido pela população é consequência direta da má gestão e da conduta irresponsável do setor empresarial, que tenta pressionar o poder público por reajustes tarifários às custas dos trabalhadores e da sociedade.

Em defesa dos direitos dos trabalhadores e do interesse da população, a UGT exige que a lei seja aplicada com todo rigor contra os maus empresários. Se necessário, que o poder público inicie imediatamente um processo de concorrência para a substituição da gestão do transporte coletivo na maior cidade do país.