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Comerciários do Pará não aceitam reajuste de 5% e vão a dissídio coletivo


06/04/2017

Os trabalhadores no comércio e serviço do Pará receberam proposta de reajuste, pela Fecomércio, de 5% no salário e 6% no tícket alimentação. Por isso, nesta manhã, tentarão negociar reajuste de pelo menos 7% no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, para tentar fazer frente aos tantos reajustes bem acima da inflação concedidos, pelo governo, aos combustíveis, energia elétrica, cesta básica e uma série de outros serviços.

 

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá –FETRACOM-PA/AP e da União Geral dos Trabalhadores – UGT Pará, Zé Francisco, diz que se não houver acordo, os trabalhadores entrarão com ação de dissídio coletivo. “Não é possível que os trabalhadores possam sobreviver com reajuste de apenas 5% nos salários e 65% no tícket alimentação quando a gente vê que  houve aumentos de mais de 10% na taxa de energia elétrica, no transporte coletivo, no gás, na cesta básica. Então, o mínimo que podemos aceitar, são 7% para fechar a convenção coletiva de trabalho nos supermercados, lojas, materiais de construção e outros”, explanou o sindicalista.

 

Todos os presidentes de sindicatos da área comercial, bem como seus diretores, estão tendo reuniões diretas na Federação e assim foi decidido: se não houver acordo, a categoria entra com ação de dissídio coletivo.

 

Segundo Zé Francisco, neste momento o país está em crise. Então, é prematuro se falar em greve, porém, se não houver outro instrumento, provavelmente a categoria cruzará os braços 100%, o que será explicado no TRT-8 nesta manhã.

 


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