22/09/2021
Ricardo Patah visitará unidades da
rede e distribuirá cartilhas da campanha Sem Direitos Não é Legal, que orienta
os trabalhadores contra as práticas abusivas da empresa, além de material de
proteção contra a Covid-19
Recife (PE), 20 de setembro de 2021 – Nesta terça-feira (21/09), a partir
das 14h, dirigentes sindicais farão duas manifestações para conscientizar os
funcionários do McDonald’s contra abusos cometidos pela empresa, como assédio
sexual e moral, racismo e LGBTQIA+fobia. Os atos ocorrerão no Recife, nas
unidades da rua Coronel Benedito Chaves, 200, em Boa Viagem, e do Shopping
VilaMar, na Avenida República do Líbano, 251, no Pina. Estarão presentes o presidente
nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, e o presidente
da UGT estadual de Pernambuco, Gustavo Walfrido, entre outras lideranças
sindicais.
Denúncia MPT – Pernambuco
Em 2012, o procurador do Ministério
Público do Trabalho em Pernambuco, Leonardo Osório Mendonça, iniciou ação civil
pública contra o McDonald’s por irregularidades praticadas nas jornadas de
trabalho da rede. No ano seguinte, a 11ª Vara da Justiça de Recife (PE)
homologou acordo judicial com a empresa, que, segundo denúncias, não cumpriu as
exigências trabalhistas firmadas. Uma força-tarefa fiscalizadora, criada em
2015 para investigar o caso, detectou práticas abusivas relacionadas à jornada
de trabalho na empresa, como horas extras excessivas e intervalo entre as
jornadas menor do que o permitido. Em 2016, o Ministério Público do Trabalho
constatou o descumprimento do acordo judicial e definiu multa de R$ 103 milhões
para o McDonald’s.
Sobre
a campanha Sem Direitos Não É Legal
A campanha “Sem
Direitos Não É Legal” faz parte de uma iniciativa global pelos direitos dos
trabalhadores do McDonald's, que se concentra nas violações às leis
brasileiras, práticas anticoncorrenciais de “social dumping” e desrespeito
contínuo aos direitos trabalhistas básicos. A campanha luta por mais segurança
no trabalho, no caso específico, as redes de fast-food; fim do acúmulo de
funções, pagamento de insalubridade e combate ao assédio sexual e moral, ao
racismo e à LGBTQIA+fobia. A iniciativa conta com o apoio das centrais sindicais
UGT, CUT e apoio e conexão global com a União Internacional dos Trabalhadores da
Alimentação (UITA) e com o sindicato norte-americano SEIU (Service
Employees International Union).
UGT - União Geral dos Trabalhadores