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UGT e CSI: o trabalhador brasileiro no cenário internacional


09/09/2014

O presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, participou da reunião com os líderes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para tratar de assuntos de interesse comum dos trabalhadores brasileiros. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 09 de setembro, na sede da UGT, em São Paulo/SP.


Entre os muitos temas tratados, João Felício, falou sobre a importância da organização das Centrais Brasileiras afim de alinharem suas propostas de ações diante do cenário internacional.


João Felício disse que seu desejo é o de fazer discussões prévias dentro do país, seja separadamente com cada central ou em conjunto, para que a pauta das reivindicações trabalhistas do povo brasileiro seja tema central da reunião entre os representantes da CSI, junto à secretária-geral, Sharon Burrow.


Falou, ainda, que pretende estar presente nas agendas das centrais para que, com a proximidade, se desenhe uma as ações práticas como, por exemplo, quais atitudes devem ser tomada diante das práticas antissindicais das multinacionais.

 

Ricardo Patah, presidente da UGT, disse estar feliz por receber o presidente da CSI e que a abertura deste diálogo fortalece a representatividade do Brasil em fórum de discussões importantes, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o G20 (grupo formado por representantes das principais economias do mundo).


Mônica da Costa Mata Roma, secretária adjunta de Relações Internacionais da UGT, disse que a UGT quer, de fato, se preparar para fazer as representações internacionais e que o apoio da CSI neste sentido é essencial, para que além do empodeiramento, as Centrais possam chegar nessas discussões mais amplas com propostas de ações práticas na defesa e ampliações dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.


Laerte Teixeira da Costa, vice-presidente da UGT e secretário de Políticas Sociais da Confederação Sindical das Américas (CSA/CSI), falou sobre a importância de se ter um brasileiro na presidência da CSI e que os desdobramentos consistentes destes encontros levará a realidade nacional para o centro de discussão sobre o trabalhador em todo o mundo.


Sidney de Paula Corral, secretário de Integração para as Américas da UGT, lembrou que na última reunião da CSI, em Montevideo, no Uruguai, no inicio deste mês (2, 3 e 4 de setembro) onde estavam representantes de 22 países, uma das resoluções foi a criação do documento “Plataforma de Desenvolvimento para as Américas”, uma cartilha que tem que ser seguida por porque é totalmente progressista e acompanha a realidade do movimento sindical brasileiro.


Annick Deruyver, secretária de Relações Internacional da CSC Bélgica, disse que espera uma CSI mais aberta, com mais pessoas dos países do hemisfério sul. E falou que está aqui no Brasil para preparar com a UGT um Seminário sobre Economia Informal, com o intuito de preparar melhor a participação sindical na Conferência da OIT, em junho de 2015.

 

Por Giselle Corrêa, da redação da UGT / Foto: Leonardo Cassiano




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