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Governo do Piauí não cumpre acordo coletivo e servidores paralisam atividades


24/11/2014

Na manhã desta segunda-feira (24), servidores públicos do Estado do Piauí iniciaram paralisação, por tempo indeterminado, em virtude ao descumprimento de acordos relacionados a reajustes que estavam previstos a ocorrer nos meses de novembro e dezembro deste ano.

 

Com o apoio da União Geral dos trabalhadores no Estado do Piauí (UGT-PI), juntamente com outras centrais, diversas entidades que representam trabalhadores do funcionalismo público fizeram uma grande manifestação em frente ao Palácio Karnak, sede do governo do estado. “Só queremos que o governo cumpra a lei”, diz Vilobaldo Carvalho, presidente do sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública (SINPOLJUSPI), entidade filiada a UGT.

 

Além do SINPOLJUSPI, outras entidades se uniram para fortalecer a luta da categoria, entre elas estão os sindicatos dos Servidores da Saúde Pública (SINDESPI), dos Policiais Civis de Carreira (SINPOLPI), dos Delegados de Polícia (SINDEPOL), Trabalhadores em Educação (SINTE), dos Servidores Fazendários (SINDSFAZ), dos Servidores das Secretarias: SEAD, SEINFRA e Sec. de Trabalho (SINSPESA), dos Servidores da Secretaria de Assistência Social (SINDSASC), dos Odontologistas (SOEPI), dos Servidores do DETRAN-PI (SIDETRAN), dos Servidores da Secretaria de Planejamento (CEPRO), dos Servidores do (IAPEP-PI) e a Associação dos Docentes do Ensino Superior da UESPI (ADCESP).

 

“Conseguimos a adesão total da categoria, diante disso o governo não pode mais se omitir ou se recusar a nos atender”, explica Vilobaldo ao ressaltar que as instituições já haviam tentado contato, via ofício, para cobrar explicações do governo, contudo não houve resposta.

 

Segundo a Delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindepol, não só na área de segurança pública, mas em todos os setores de serviço público, o estado do Piauí encontra-se em calamidade. “O governador quer penalizar o servidor público que já é penalizado pela falta de estrutura, em que somos obrigados a gerir falta de recurso. Está na hora desse governo assumir o ônus, já que não teve nem o cuidado com as folhas de pagamento”, descreve a dirigente.

 

“Optamos pela paralisação depois de várias tentativas de negociação com o governo para que nós pudéssemos trabalhar em situações melhores. Aqui no Estado existem delegados que respondem por até 14 cidades ao mesmo tempo, o que é inviável. Algumas cidades do interior não contam com nenhum tipo de policiamento, seja civil ou militar. Ontem aconteceu um homicídio numa cidade onde a delegacia mais próxima ficava a 30 Km, mesmo assim não havia gasolina para enviar uma viatura. Há meses estamos sofrendo com a falta de combustível nas viaturas e já tivemos casos de carros sendo recolhidos por falta de pagamento”, esclarece Andrea.

 

A delegada ressaltou também que toda a categoria de servidores foi surpreendida com a decisão do governador em não efetuar os pagamentos dos reajustes salariais que já estavam previstos desde o ano passado, alegando falta de condições e a lei de responsabilidade fiscal. Contudo, durante sua campanha a reeleição, Wellington Dias, do PT, em nenhum momento citou dificuldades financeiras, agora, há rumores de que o governo não tem dinheiro para arcar com os valores correspondentes ao 13º salário dos seus funcionários.

 


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