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Reduza os riscos de depender só do INSS


22/06/2015

Previdência deve enfrentar problemas no futuro e aposentadoria paga pelo governo tem teto --hoje de R$ 4.663,75

 

O ideal é fazer outros investimentos para complementar renda; mais tempo permite até renda vitalícia com juros

 

Independentemente de como ficarem as regras de cálculo do INSS, o valor da aposentadoria paga pelo governo estará limitada por um teto --hoje, de R$ 4.663,75.

 

Para garantir uma renda futura que supere esse valor mínimo e reduzir o risco de sofrer com um colapso nas contas da Previdência no futuro, como anunciam especialistas no setor, o ideal é recorrer a outras aplicações.

 

Com contribuições mensais de R$ 500, que estão próximo da contribuição máxima de R$ 513,01 ao INSS, é possível guardar cerca de R$ 1 milhão após 30 anos em um fundo de previdência.

 

Esse montante permite obter um rendimento mensal com juros de cerca de R$ 4.000, indefinidamente, já descontados inflação, impostos e demais custos desse investimento (veja simulação).

 

Quem não tem mais 30 anos pela frente, ainda pode aproveitar o benefício fiscal, mas com contribuições maiores. Com 20 anos, os depósitos precisam subir para cerca de R$ 1.500 para manter retiradas de R$ 4.000. A vantagem é que as retiradas não reduzem o valor principal e o saldo fica para os herdeiros.

 

Desde 1999, não são mais comercializados os planos de benefício definido, em que o cliente comprava uma renda para o resto da vida, independentemente de quantos anos tivesse pela frente.

 

Quem não tiver tempo suficiente para conseguir uma renda vitalícia só com os juros de uma aplicação pode converter o saldo acumulado em retiradas mensais por um período determinado.

 

"A previdência privada não substitui o INSS, que é vitalício e tem uma série de benefícios. Por isso, falamos em previdência complementar. É uma poupança mais flexível do que o INSS, para ser usada como quiser", disse Roberto Carvalho, presidente da consultoria Ieprev, especializada em previdência.

 

O modelo mais indicado de plano de aposentadoria depende da forma como o contribuinte declara o IR.

 

Para assalariados e quem declara IR pelo modelo completo, o PGBL permite a dedução das contribuições em até 12% da renda bruta.

 

Autônomos e pessoas que fazem a declaração pelo modelo simplificado, com desconto padrão de 20% da renda tributável, aproveitam o benefício fiscal com o VGBL.

 

O tempo mínimo de contribuição indicado é dez anos, quando passa a valer a menor alíquota do IR, de 10% no regime de tributação regressivo (começa em 35% do rendimento para retiradas antes de dois anos e cai até 10%).

 

No modelo progressivo, valem as alíquotas do IR, de acordo com a faixa de renda.

 

"Fica cada vez mais importante complementar o INSS com o plano privado. A longevidade fará com que as pessoas tenham de contribuir com mais e postergar a aposentadoria", disse Lucio Flavio Oliveira, vice-presidente da Fenaprevi (Federação da Previdência Privada).

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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