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FMI rejeita proposta de reformas econômicas, diz premiê grego


24/06/2015

"Esta posição estranha parece indicar que ou não há interesse num acordo ou que estão a servir certos interesses", escreveu o primeiro-ministro grego.

 

Em Bruxelas, Tsipras tem encontros marcados com os responsáveis das três instituições credoras (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia). A visita foi marcada de urgência e é encarada como uma tentativa de último recurso para que seja alcançado um acordo.

 

Os ministros das Finanças da zona euro vão reunir-se esta noite para preparar a cimeira de chefes de Estado e Governo da União Europeia dos próximos dois dias – o encontro crucial para decidir o futuro da Grécia no bloco europeu.

 

Da parte dos responsáveis europeus a mensagem é a de que as negociações "não foram quebradas", de acordo com uma fonte de Bruxelas, citada pela Reuters.

 

As bolsas europeias reagiram de imediato às notícias que davam conta do regresso dos desentendimentos entre Atenas e os credores. As praças alemã, francesa, espanhola e italiana recuaram em média 1% esta manhã e os juros dos títulos de dívida italiana e espanhola dispararam.

 

Na segunda-feira, a Grécia apresentou um novo pacote de medidas que fazia algumas cedências de forma a ir ao encontro das exigências das instituições internacionais. As propostas incluíam uma subida das contribuições para o sistema de Segurança Social das empresas e, de acordo com fontes ouvidas pelo Financial Times, será esta a origem do desacordo do FMI, que prefere cortes nas prestações sociais.

 

O plano proposto por Atenas contempla medidas cuja esmagadora maioria se traduzem em impostos ou contribuições sociais, e é isso que é disputado pelo FMI. De acordo com o jornal alemão Handelsblatt, a instituição critica o carácter recessivo destas medidas, que podem pôr em perigo a sustentabilidade da dívida grega, e considera que as receitas projectadas pelo Governo grego são "fantasia pura".

 

A ausência da directora-geral do FMI, Christine Lagarde, da conferência de imprensa de segunda-feira – após reunir com Tsipras – deixou já na altura antever que poderia persistir algum tipo de discordância.

 

O tempo começa a escassear para que seja encontrado um acordo antes que termine o prazo do actual resgate à Grécia. Até 30 de Junho é necessário saldar o empréstimo de 1,5 mil milhões de euros concedido pelo FMI.

 

Na última semana, várias reuniões foram apontadas como cruciais, mas subsiste a convicção em Bruxelas de  que sem acordo no Eurogrupo desta noite, será bastante difícil que os parlamentos nacionais aprovem uma extensão do programa de resgate – e, assim, abrir caminho para um default grego.

 

 

Fonte: UOL


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