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Ministro das Finanças grego renuncia ao cargo após vitória do não


06/07/2015

A pedido do primeiro-ministro Alexis Tsipras, Yanis Varoufakis deixou o cargo para facilitar as negociações da ajuda europeia daqui em diante

Logo depois do anúncio da vitória do não no referendo em que a população grega rejeitou os termos da negociação de sua dívida com os credores internacionais, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, foi avisado de que tanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras quanto o Eurogrupo queriam que ele deixasse o cargo.

 

Ele anunciou a saída nesta segunda-feira, 6. O ministro era considerado uma presença difícil nas mesas de negociação.

 

Segundo Varoufakis, ele foi informado que os membros do Eurogrupo disseram que preferiam que ele não participasse da negociação daqui em diante. De acordo com comunicado, Tsipras achou que a saída do ministro das Finanças ajudaria a pavimentar o caminho para uma negociação mais rápida. Eu considero minha obrigação a ajudar Alexis Tsipras da maneira que ele achar mais adequada.

 

Em março, o ministro causou polêmica e foi alvo de piadas na web ao revelar sua vida luxuosa à revista Paris Match. Relembre.

 

Os gregos disseram um sonoro não nas urnas a seus credores. O plebiscito convocado pelo primeiro-ministro para avaliar se a população concorda com as condições impostas pela União Europeia para liberação de ajuda financeira ao país teve uma resposta clara: 61,31% da população se disse contrária às medidas de austeridade impostas pelo bloco econômico.

 

 

Ajuda urgente. Apesar do apoio à posição de Tsipras nas urnas, o desafio econômico da Grécia é urgente. O país continuará a depender da boa vontade de seus credores, que precisarão tomar medidas rápidas para socorrer o país ainda hoje. O Banco Central Europeu (BCE) terá de correr para evitar o colapso dos bancos gregos.

 

Apesar de os bancos gregos estarem fechados desde a última segunda-feira e de o governo ter imposto um limite de € 60 para saques, a situação é tão precária que o dinheiro ainda disponível nos caixas eletrônicos pode acabar nos próximos dias caso o BCE não injete novos recursos.

 

Se isso não ocorrer hoje, é pouco provável que as agências abram normalmente amanhã, conforme Tsipras havia prometido na semana passada. Se o BCE negar ajuda mesmo em um prazo mais longo, uma das opções para a falta de liquidez poderá ser enfática: a extensão do feriado bancário por um período mais longo e a um limite ainda mais baixo para as retiradas da população.

 

Fonte:Estadão 




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