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A  Secretária Nacional da Mulher da União Geral dos Trabalhadores, (UGT), Regina Pessoti Zagretti participou no último dia 11 de agosto do I Seminário Nacional de Inclusão da Mulher na Política e Igualdade de Gênero, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, (CNTC) em Brasília.

  “A união das categorias mostra que temos os mesmos anseios por mudanças e somente juntas poderemos avançar, seminários como esse nos trazem experiência e troca de informações para podermos trabalhar em prol da mulher que cumpre a tripla jornada com exímia responsabilidade”, disse Regina. 

A abertura do I Seminário contou com a participação das federações de todo o país que compõem o sistema CNTC.

As lideranças sindicais discutiram durante todo o dia temas como Igualdade e infraestrutura no mundo do trabalho, participação da mulher na política, assédio moral, entre outros.

O evento contou com a presença da secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres da Presidência da República (SPM), Tatau Godinho, da deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), da juíza do trabalho Antônia Mara Vieira Loguércio, entre outras(os).

A Secretaria da Mulher da UGT Nacional também se fez presente na Marcha das Margaridas no dia 12 de Agosto,  que contou com a presença de mais de 70 mil mulheres que pediam mais educação, mais políticas públicas, mais respeito, combate à pobreza, o enfrentamento à violência contra as mulheres, a defesa da soberania alimentar e nutricional e a construção de uma sociedade sem preconceitos, sem homofobia e sem intolerância religiosa.

A escolha do nome Marcha das Margaridas e da data é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários da região. Por mais de dez anos à frente do sindicato, Margarida lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas. Margarida dizia que “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

“Essa marcha que teve grande repercussão mostra a grandeza da mulher, e nós dirigentes sindicais estamos presentes para dizer que lutamos sim e vamos conseguir melhorias, como salário igual para trabalho igual, a mulher é capaz, inteligente, tem formação como a do homem e não pode ser discriminada”, relatou Regina. E completou: denuncie o assédio moral, a violência, procure ajuda, você tem força, você é mulher!