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Sem Unasul, Santos e Maduro vão se encontrar no Equador no dia 21


18/09/2015

Mediação será feita pelos presidentes equatoriano e uruguaio; Brasil diz seguir 'pronto' para ajudar

 

Colômbia resistia à participação do bloco nas conversas e preferiu oferta uruguaia à brasileira

 

 

Após um impasse sobre a mediação para o diálogo entre os presidentes de Venezuela e Colômbia, Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos aceitaram se reunir na próxima segunda (21) em Quito, com a participação dos mandatários de Equador e Uruguai, para discutir a crise.

 

Será o primeiro encontro entre os dois desde o fechamento da fronteira pelo governo Maduro, em 19 de agosto.

 

Desde então, postos em três dos cinco Estados que fazem divisa com a Colômbia foram fechados e mais de 1.400 colombianos, deportados. Os dois governos convocaram seus embaixadores e seguem trocando acusações públicas.

 

Na última terça (15), a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, chegou a anunciar uma reunião de chefes de Estado da Unasul para discutir o problema no dia 21. Horas depois, o governo do Uruguai –país que está na presidência rotativa do bloco– desmentiu, dizendo que não havia "anúncio consolidado" sobre uma reunião do grupo.

 

Apesar de Montevidéu estar na liderança da Unasul e de o Equador ter a presidência da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) neste momento, a Colômbia faz questão de ressaltar que a mediação está sendo feita pelos dois países, e não pelos blocos.

 

A participação da Unasul, defendida por Maduro, enfrentava resistência de Bogotá. Ao confirmar a presença de Santos no encontro da próxima semana, a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, ressaltou que será uma conversa entre "os quatro presidentes": Santos, Maduro, Rafael Correa (Equador) e Tabaré Vázquez (Uruguai).

 

Em nota divulgada na quinta (17), o governo brasileiro saudou o anúncio do encontro e disse entender "que o âmbito bilateral, favorecido pelas duas partes, é o mais adequado para negociações que possam conduzir a uma solução rápida e duradoura".

 

O comunicado destaca ainda que o Brasil "se mobilizou em favor desse diálogo desde o início" e "permanece pronto a dar sua contribuição para esse esforço conjunto".

 

Sob orientação do Planalto, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, visitou Bogotá e Caracas, na companhia do colega argentino, Héctor Timerman, oferecendo o apoio para uma possível mediação. A presidente Dilma Rousseff também conversou por telefone com Santos sobre uma possível solução para a crise.

 

Segundo a Folha apurou, contudo, a leitura do governo colombiano foi de que a proposta de mediação de Vázquez foi mais enfática.

 

Nos bastidores, o governo brasileiro defende que todos os países que ofereceram ajuda estavam em busca de um mesmo objetivo.

 

No último fim de semana, as chanceleres venezuelana e colombiana já haviam se reunido em Quito, sob a mediação dos colegas uruguaio e equatoriano, num encontro que terminou sem decisões.

 

Em nota nesta quinta (17), a Unasul disse que o diálogo bilateral "deve seguir sendo o melhor cenário para que os países da Unasul resolvam seus problemas de fronteira".

 

Fonte:Folha De S.Paulo


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