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Corte italiana autoriza extradição de Pizzolato


22/09/2015

O Conselho de Estado da Itália autorizou nesta terça-feira (22) a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Branco e condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão.

 

Os juízes rejeitaram o recurso apresentado pela defesa de Pizzolato e afirmaram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos. Segundo a corte, as garantias foram apresentadas "tanto pelo governo quanto pelas máximas autoridades judiciárias brasileiras".

 

Em junho, o Conselho, que é a segunda instância da justiça administrativa italiana, resolveu adiar para setembro a decisão sobre a extradição, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país. A defesa de Pizzolato insistia que os centros de detenção no Brasil violavam os direitos humanos.

 

A audiência desta manhã começou por volta das 9h locais (4h em Brasília) e ocorreu a portas fechadas. Um grupo de cinco magistrados ouviu por meia hora os argumentos apresentados pelo advogado Alessandro Sivelli, da defesa de Pizzolato; Michele Gentiloni, representante da União; e Giuseppe Alvenzio, do Ministério da Justiça da Itália.

 

No fim do mês passado, o Brasil entregou uma série de documentos que dava garantias de que o ex-diretor de marketing pudesse cumprir pena no país.

 

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no processo do mensalão em novembro de 2013.

 

Com um passaporte falso de seu irmão Celso, morto há 30 anos, o ex-diretor fugiu para a Itália e foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello por falsidade ideológica.

 

O brasileiro ficou até outubro na penitenciária de Modena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil. Pizzolato esteve livre até fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassação da Itália concedeu sua extradição. A decisão foi ratificada pelo Ministério da Justiça e pelo Tribunal do Lazio, primeira instância da justiça administrativa.

 

Fonte: IG


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