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Greve bancária continua crescente em Goiás


19/10/2015

A paralisação das agências bancárias em Goiás continua crescente, em razão do comportamento intransigente dos bancos que fogem da negociação séria e responsável. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) permanece inerte ao movimento reivindicatório nacional dos bancários e não reabriu as negociações. A última reunião ocorreu no dia 25 de setembro, portanto há 24 dias.

 

As instituições financeiras privadas e oficiais ofenderam a categoria bancária com uma oferta econômica de 5,5% de reajuste salarial, enquanto a inflação do período em negociação (setembro/14 a agosto/2015) medida pelo INPC foi de 9,88%. O posicionamento vergonhoso dos bancos de apresentar proposta com perdas reais de salários acabou por empurrar os bancários para a greve por tempo indeterminado.

 

“Os bancários estão firmes na luta pela reposição da inflação do último ano mais ganho real. A proposta dos bancos está na contramão da realidade econômica dessas instituições, que faturaram dezenas de bilhões de reais de lucros somente no primeiro semestre deste ano graças ao esforço dos seus empregados. Os juros cobrados do cheque especial e do cartão de crédito dos clientes alcançam 253,2% e 403,5% a.a. respectivamente e as tarifas foram majoradas em 169%”, protesta Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás.

 

Na Caixa Econômica Federal a greve avançou muito e paralisou quase todas as unidades de Goiás. Das 62 agências vinculadas à SRNorte, apenas as localizadas nas cidades de São Miguel do Araguaia e Mozarlândia estão abertas. Das 86 unidades vinculadas à SRSul somente a da cidade de Orizona está funcionando. Todas as vinculadas à SRDF continuam fechadas. No BB a paralisação é muito forte em todo o Estado e a grande maioria de suas agências permanecem fechadas. Na rede privada a greve também vem se expandindo e em Goiânia estendeu hoje para as regiões da Vila Nova, Setor Universitário, Setor Sul, Setor Aeroporto, Av. Independência, Parque Amazônia, Jardim Novo Mundo, Setor Oeste dentre outros pontos. A novidade no interior nesta segunda-feira, 19, é a praça de Campinorte.

 

Rápidas sobre o direito de greve

Conforme determina a Lei Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989 (lei de greve) é vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos. Ainda é vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento. Também são assegurados aos grevistas, dentre outros direitos, o emprego de meios tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve.

 

Agências na mira do Sindicato

Algumas agências, principalmente do Itaú, estão desrespeitando a lei de greve e retirando os cartazes alusivos à greve. Essas unidades estão sendo catalogadas e serão paralisadas por tempo indeterminado.

 

Reuniões de avaliações

Todos os dias haverá reuniões de avaliações do movimento reivindicatório. Veja os locais e horários e compareça:

 

08h: rede privada, na sede do Sindicato; 15h30min: bancários da Caixa, no Escritório do Sindicato montado na porta da Ag. Anhanguera (prédio da SRSul); 15h30min: empregados do Banco do Brasil, no escritório do Sindicato na porta da Ag. 1610 (prédio da Super-GO).

 


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