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Demanda por viagem aérea tem maior queda desde 2012


27/11/2015

A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 5,74% em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quinta pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca). No acumulado do ano, a demanda acumula alta de 2,36%.

 

A oferta, por sua vez, apresentou retração de 3,87% no mês passado em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, a taxa de ocupação teve queda de 1,57 ponto porcentual (p.p.), para 79,3%. Nos dez primeiros meses do ano, a oferta teve expansão de 1,71%, levando a taxa de ocupação a avançar 0,51 p.p., para 80,15%.

 

 "Esta é a maior queda já registrada, tanto na oferta quanto na demanda doméstica, desde o início da base histórica da Abear, em setembro de 2012", disse o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, ao comentar os resultados domésticos de outubro de 2015 em relação ao mesmo mês de 2014, durante coletiva de imprensa.

 

No total, as empresas aéreas brasileiras embarcaram em outubro 8,157 milhões de passageiros no mercado doméstico, o que corresponde a uma queda de 2,4% ante o mesmo mês do ano anterior. No ano, o volume transportado alcança 79,117 milhões de passageiros, alta de 1,63%.

 

Melhora lenta. De acordo com Sanovicz, a Abear não vê melhora para o setor aéreo em menos de 24 meses. "Os números serão piores em 2016 e continuarão ruins em 2017, com certeza", afirmou o executivo.

 

Em relação aos últimos meses de 2015, o executivo afirmou que, por um lado, existe uma natural tendência de crescimento na movimentação por conta das férias de fim de ano e das viagens a lazer. No entanto, Sanovicz avalia que a incerteza econômica e o movimento de cortes nas vagas de trabalho faz com que as perspectivas sejam pouco favoráveis para as famílias, o que pode pesar na decisão final em relação à uma viagem aérea a lazer neste momento. "Nossa expectativa é a mais conservadora possível, não há nenhum dado otimista".

 

Para combater o cenário de crise, o presidente da Abear afirmou que as associadas estão trabalhando para cuidar "de cada centavo", de modo a manter intocados todos os padrões de qualidade e segurança. "O ambiente econômico contaminado pela crise política nos obriga a sermos extremamente conservadores". 

 

 

 

Fonte: Estadão

 


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