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Segurança do trabalhador é tema de seminário do STICC


16/12/2015

Stress térmico, qualidade das áreas de vivência e radiações ultravioletas foram algum dos temas discutidos no Seminário Boas Práticas nas Áreas de Vivência realizado nesta segunda-feira (14/12) na sede do STICC. O encontro contou com 120 participantes e foi promovido em parceria com o CPR (Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção), STICC e UGT.

 

Durante a abertura do seminário, o presidente do STICC, Gelson Santana, lembrou a todos sobre a necessidade de preservar a dignidade dos trabalhadores da construção civil. “O sindicato não é mais para lutar só por capital e salário, mas também pela saúde e pelos direitos dos nossos trabalhadores”, destacou o sindicalista.

 

Da mesma forma, o presidente da UGT-RS, Paulo Barck, disse que é preciso aprender a conviver no ambiente de trabalho. “Por mais que a tecnologia esteja presente, ela não substitui a mão-de-obra humana, ainda mais no campo da construção civil”, afirmou.

 

Para a representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego de Porto Alegre (SMTE), Flávia Pereira da Silva, um bom ambiente de trabalho interfere diretamente na rotatividade dos trabalhadores nos canteiros de obras. Já o coordenador do Senai Construção Civil, Fabiano Rath, destacou a parceria entre as entidades (Senai, Sinduscon-RS e STICC) para a criação de uma escola profissionalizante que atende ao segmento, como forma de qualificação.

 

Nas palestras, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho, Sérgio Garcia e Humberto Marsiglia, enfocaram os efeitos do calor nos trabalhadores da construção civil. Os auditores destacaram a importância do acordo de stress térmico que está sendo desenvolvido entre o STICC e o Sinduscon para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores no verão do Rio Grande do Sul.

 

O tecnologista da Fundacentro, Augusto Portanova Barros, apresentou os problemas relacionados com a exposição à radiação ultravioleta, incluindo o câncer de pele e os danos à visão. Em seguida, o diretor CEP-Senai da Construção Civil, Fabiano Rath, apresentou com mais detalhamento o projeto da escola profissionalizante da construção civil. “Esta é a única escola de Porto Alegre que oferece almoço aos alunos, graças a um patrocínio do STICC. Além disso, o nosso laboratório possui creditação do Inmetro”, revelou.

 

Miriam Cischini, assessora de Segurança e Medicina no Trabalho do Sinduscon-RS, trouxe ao seminário uma série de exemplos de boas e más práticas nas áreas de vivência. A representante do sindicato patronal mostrou que o planejamento é essencial para que haja uma boa execução da obra. “Para existir a área de vivência, ela tem que ser planejada de acordo com a NR18, com garantia de acesso seguro para o trabalhador”, afirmou.

 

As áreas de vivência também foram o tema da última palestra da tarde. O fiscal do STICC, Carlos Alberto Freitas, apresentou a Importância das Áreas de Vivência nos Canteiros de Obras com uma série de exemplos bons e ruins encontrados diariamente pela fiscalização do sindicato e finalizou com um depoimento de um trabalhador, que destacava como se sente bem ao ter uma boa área de vivência no local de trabalho.

 


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