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Presidente da UGT pede taxação do capital financeiro para distribuir renda


21/01/2008

Ricardo Patah defendeu medida no lançamento do manifesto pela Reforma Tributária e da campanha pela Redução da Jornada de Trabalho das centrais

O presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, pediu hoje, dia 21, em São Paulo, a racionalização dos gastos públicos e a taxação do capital financeiro, durante o lançamento do abaixo-assinado pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário - 2008 e do manifesto que defende uma Reforma Tributária ampla e democrática, assinado por todas as centrais sindicais.

A Reforma Tributária é o principal entrave à expansão da produção e à recuperação do emprego. Essa carga sobre o setor produtivo tem de ser reduzida pela racionalização dos gastos públicos, sem dúvida, mas também por maior taxação do lucro dos bancos e do capital financeiro internacional que nada contribui para pagar pelas taxas de juros de que usufrui. A nossa luta é por distribuição de renda", disse Patah.

A campanha nacional unificada pela redução da jornada de trabalho (veja arquivo anexo), uma das bandeiras da 4ª Marcha da Classe Trabalhadora realizada em dezembro passado, vai percorrer o Brasil todo para colher assinaturas em sindicatos e em locais públicos. A meta das centrais sindicais é entregar ao Congresso Nacional um milhão de assinaturas.

Na nota sobre as recentes medidas tributárias (leia arquivo anexo), que foram divulgadas pelo governo para compensar o fim da CPMF, as centrais sindicais manifestaram o descontentamento dos trabalhadores e defenderam uma Reforma Tributária que permita, efetivamente, o crescimento econômico e a distribuição de renda. O Manifesto, que será encaminhado ao Congresso Nacional e ao governo federal, é pautado nos seguintes itens: instituição da progressividade como princípio da tributação sobre a propriedade, a renda, lucros e ganhos de capital, de maneira a favorecer a produção frente aos ganhos financeiros, a promover a distribuição da renda e eliminar a guerra fiscal entre Estados e Municípios
implantação do Imposto sobre Grandes Fortunas e Heranças
isenção dos impostos dos itens da cesta básica de consumo popular
revisão da tabela de Imposto de Renda para desonerar os menores salários, com o aumento do número de faixas e revisão das alíquotas aplicadas e tributação da remessa de lucros ao exterior das corporações transnacionais, do capital especulativo e dos bancos."


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