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UGT e Rodoviários impedem a farsa da eleição


22/04/2016

A assessoria jurídica da UGT Pará impetrou ação na justiça com pedido de tutela antecipada e conseguiu suspender pela segunda vez a eleição fraudulenta no Sindicato dos Rodoviários do Estado do Pará, cuja chapa majoritária, a de número 1, patrocinada e encabeçada pelo ex-presidente, tenta voltar ao comando da instituição, em desfavor da categoria trabalhadora, formada, em sua maioria, por motoristas e cobradores de ônibus urbanos.

 

Os falsários da Chapa 1 dominam toda a comissão eleitoral e não queriam permitir a presença de mesários nem fiscais das chapas 2, liderada por Edilberto Ventania e apoiada pela UGT, 3 e 4.

 

Como a Justiça tardou a se manifestar, na tarde de ontem, desde as 14h, os trabalhadores rodoviários e a militância da UGT, Fetracom-PA/AP e sindicatos filiados fecharam a Avenida Almirante Barroso, principal corredor viário rumo ao centro de Belém para uma grande manifestação que seguiu, depois, pela Avenida Governador José Malcher, deixando o trânsito completamente engarrafado nas principais vias de acesso ao centro da capital paraense.

 

Para completar, nesse mesmo horário, servidores públicos se manifestavam em frente à Secretaria de Estado de Administração, o que deixou a situação ainda mais complicada.

 

Segundo o advogado Mauro Rios, assessor jurídico da UGT Pará, a Justiça suspendeu novamente a eleição, cuja movimentação estava prevista para começar a partir das 4h da madrugada de  hoje. O presidente da UGT Pará, companheiro Zé Francisco, informou que a força da central sindical e o poder de mobilização com os sindicatos filiados fez com que a sociedade tomasse conhecimento que a eleição, se houvesse, teria de ser anulada em face das irregularidades praticadas pela comissão eleitoral que pertence por completo ao antigo comando do sindicato, ora administrado por uma junta escolhida em assembleia geral na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Pará, no final do mês passado.

 

Zé Francisco disse que, a partir de agora, deverá ser feita uma nova assembleia geral a fim de que uma nova comissão eleitoral seja criada e realizado todo um processo eleitoral para que ocorram eleições verdadeiramente democráticas. Zé sugere a intervenção da Justiça do Trabalho no processo, a fim de garantir a lisura no pleito com a participação, na comissão eleitoral, de integrantes de todas as chapas inscritas.


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